O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou nesta quarta-feira (7) que se estivesse no lugar do presidente Jair Bolsonaro (PL) não passaria a faixa ao sucessor Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo Cattani, o presidente eleito é um “ladrão” e por isso não participaria com ele do mesmo evento.
“Se eu fosse ele também não passaria. Eu jamais passaria uma faixa para um ladrão”, disse.
A imprensa nacional tem divulgado que o atual presidente anunciou a aliados que não deve ir à cerimônia.
Um dos argumentos seria o mal estar provocado pela troca de acusações feitas entre ele e Lula durante a campanha eleitoral vencida pelo petista.
Questionado sobre o termo “ladrão” empregado ao presidente eleito, já que Lula teve os processos da Lava Jato anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Cattani apontou que antes disso as ações haviam sido julgadas em outras instâncias e o sacramento das urnas não fazem dele “um santo”.
“Ele sendo ou não eleito, ele não deixa de ser um ladrão. Se ele roubou, é um ladrão sempre. Isso não muda nada na figura dele. Isso [a eleição] não o faz o santo”, afirmou.
Cattani ainda apontou que a questão da cerimônia é apenas uma formalidade estabelecida no rito oficial de posse, e não uma obrigação do presidente.
“É um rito, não é uma lei. Ele [Bolsonaro] faz se ele quiser. Liberdade”, disse.
Com a negativa de Bolsonaro em passar a faixa, ainda não se sabe como será a cerimônia de posse de Lula, já que o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) – eleito senador – também disse que não vai comparecer.
Fonte: Mídia News
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