Candidato à presidência da Assembleia Legislativa, o deputado Max Russi (PSB) negou que tenha uma relação de subserviência com o governador Mauro Mendes (União), algo que foi apontado por colegas parlamentares.
Nos bastidores, o nome de Max tem tido resistência dos parlamentares para ocupar o maior cargo do Legislativo de Mato Grosso por sua excessiva proximidade ao governador Mauro Mendes (União).
O deputado não negou a amizade que tem com Mendes, mas disse que enquanto esteve à frente do Legislativo – de fevereiro de 2021 a fevereiro de 2022 – mostrou a independência da Casa junto ao Executivo.
“Nós tivemos o maior pagamento de emendas nos últimos anos. Vetos foram derrubados. Muitos projetos [enviados pelo Executivo] importantes foram mudados pela presidência, e o parlamento tem dado essa contribuição. Tem sido independente e não foi à toa que voltaram 18 deputados”, disse.
“Quanto à condução do deputado Max por ser amigo ou estar próximo ao governador, isso faz parte. Eu não vou mudar minhas amizades. E, como presidente, quero fazer uma gestão ouvindo a população e trabalhando pelo melhor do Estado”, completou.
A campanha para os cargos da Mesa Diretora historicamente ocorre nos bastidores. Max garantiu que está em dialogo com os parlamentares e já tem apoio de todos com quem conversou.
“Estou conversando com bastante gente, já conversei com o 16º deputado. Todos fizeram o compromisso, falaram do apoio, e eu vou continuar até chegar aos 24”, garantiu.
Nome de oposição
O nome do novato Julio Campos (União) foi levantado por um grupo que renega o nome de Max. O primeiro-secretário minimizou a possibilidade de Julio pleitear a presidência.
“[A conversa com deputados] Está bem encaminhada e qualquer outro nome e colocação a gente vai respeitar e trabalhar para conseguir vencer na eleição no dia 1º de fevereiro”, afirmou.
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