Após uma semana de reuniões e negociações mediadas pelo deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos), não haverá reajuste da tarifa do Gás Natural Veicular (GNV) em Mato Grosso. Os entes envolvidos na compra e venda do combustível entraram em um acordo e o preço vai se manter no que é praticado hoje de R$ 3,54 até R$3,60. As negociações também foram acompanhadas pelo deputado estadual Carlos Avallone (PSDB).
De acordo com Diego, todos perderiam com o aumento, uma vez que desestimularia o consumo. No acordo, os postos de combustível renunciaram a R$ 0,15 centavos, a empresa GNC responsável pela distribuição do gás também abriu mão de R$ 0,15 centavos de reajuste e o Governo do Estado deixou de ganhar R$ 0,30 centavos, garantindo assim a permanência do valor já praticado.
“Todos cortaram na própria carne. E entenderam que qualquer R$ 0,05 centavos que aumentar no preço do gás, o impacto para toda a cadeia é gigante. Desde o começo do ano caiu 30% o mercado de consumo de gás devido à queda no etanol, que aumentou a competitividade e quem trabalha e usa o combustível opta pelo mais barato ou o mais viável”, explica Diego Guimarães.
A MT Gás fornece hoje o gás a R$1,85 por metro cúbico e haveria um reajuste de 66%. Houve o reajuste para R$ 2,10, mas o estado abriu mão de R$ 0,30 centavos de custo, o que não impactará na bomba.
O martelo do não aumento foi batido em reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), juntamente com a MT Gás, a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager) e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT).
“São cerca de 6 mil veículos que rodam com gás, seis mil famílias com seu orçamento impactado. Quem mais perderia seria o trabalhador que investiu no kit gás porque teria o desestímulo e a perda do seu investimento”, ressalta o parlamentar.
Leave a Reply