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“Atrasar salário de médico é uma vergonha para o Governo”, afirma Giorgio Aguiar

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O advogado Giorgio Aguiar e o marqueteiro político Rafaell Milas comentaram, durante participação no Jornal da Capital, na manhã desta quinta-feira (26), a notícia de que 20 cirurgias eletivas no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, foram suspensas por conta da paralisação de profissionais. Anestesistas cruzaram os braços, denunciando que estão há seis meses sem receber salários, o que compromete o atendimento na unidade.

De acordo com a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado de Mato Grosso (Coopanest-MT), empresa que administra três unidades de saúde no Estado, o Hospital Regional de Sorriso e Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, também estão com salários atrasados. A empresa encaminhou uma notificação à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), ao Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e à administração da Santa Casa informando da paralisação dos profissionais nesta quarta-feira.

Para o advogado, a questão é gravíssima, já que os profissionais acusam um atraso nos salários de praticamente seis meses. Em sua participação, ele destacou que a categoria, que foi tão exaltada durante a pandemia de Covid-19, não tem sido valorizada pelas administrações públicas e fez questão de cobrar uma solução por parte do Governo do Estado.

“Os médicos estão cobrando R$ 1,7 milhão e estão paralisando, em uma situação que pode afetar diretamente cerca de 600 pessoas que aguardam por uma cirurgia. É uma vergonha para o Governo de Mato Grosso, que precisa resolver essa situação urgente. Isso é salário. Para mim não importa se existe intermediários neste meio, como uma empresa terceirizada. O Estado precisa cobrar, pois são seis meses de atraso”, afirmou Giorgio Aguiar.

O marqueteiro político concordou com a fala do advogado, destacando que o Governo do Estado tem feito um bom trabalho no comando da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, por conta da intervenção. Ele acredita, no entanto, que deixar de lado o setor em âmbito estadual pode acabar ‘pegando mal’ para a administração estadual.

“Na hora de fazer propaganda de que estão resolvendo os problemas da saúde de Cuiabá, o que de fato vem acontecendo, com a Intervenção, faz um alarde. No entanto, cuidar da Secretaria Municipal de Saúde da capital e não fazendo o dever de casa, no Estado, fica complicado. Fica uma mancha na gestão do Palácio Paiaguás”, disse Rafaell Milas.

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