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Brasileiras detidas na Alemanha são liberadas

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As duas brasileiras detidas na Alemanha após terem as malas trocadas por bagagens com drogas, Kátyna Baía e Jeanne Paolini, foram liberadas nesta terça-feira. Elas estavam presas no país desde 6 de março.

Ao longo do último mês, o Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt, na Alemanha, afirma ter realizado visitas consulares às nacionais no presídio, além de ter conduzido gestões junto às autoridades carcerárias e judiciárias locais para acompanhar o trâmite legal.

Ao serem abordadas, as brasileiras disseram não saber a origem da cocaína em suas malas e alegaram que as bagagens não eram delas. Segundo a Polícia Federal, “há uma série de evidências que levam a crer, de fato, que não há envolvimento delas com o transporte da droga, pois não correspondem ao padrão usual das chamadas ‘mulas do tráfico’”.

Elas foram presas preventivamente no dia 5 de março ao aterrissarem em Frankfurt durante uma escala para Berlim. Conforme autoridades alemãs, a bagagem das brasileiras continha cocaína. Segundo investigação da Polícia Federal, as malas foram trocadas em um esquema de tráfico internacional de funcionários terceirizados do Aeroporto de Guarulhos.

Ao serem abordadas, Kátyna e Jeanne disseram não saber a origem da droga e alegaram que as bagagens não eram delas. Ainda segundo a PF, “há uma série de evidências que levam a crer, de fato, que não há envolvimento delas com o transporte da droga, pois não correspondem ao padrão usual das chamadas ‘mulas do tráfico’”.

Durante a investigação, os agentes identificaram o grupo que enviou 40 quilos de cocaína para a Alemanha por meio da troca de bagagens de passageiros. A ação do bando consiste em retirar a etiqueta da bagagem despachada e colocar em outra, que está com as drogas. Seis pessoas foram presas por suspeita de envolvimento.

Na penitenciária JVA Frankfurt III, Kátyna passou por momentos de dor no corpo e ansiedade por ficar sem os remédios que tomava. O medicamento, segundo a advogada Luna Provázio, ficaram na bagagem de mão da mulher.

As duas também descreveram as celas como “muito pequenas”, sendo todas individuais, e só conseguiam falar com as famílias raramente. De Goiânia, a personal trainer e a veterinária são um casal há 17 anos e pretendiam viajar por diferentes países europeus quando tudo aconteceu.

Fonte: O Globo

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