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PT vive crise interna por nome para Prefeitura de Cuiabá

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A esquerda em Cuiabá deixou claro nas últimas semanas que está batendo cabeça, vivendo uma crise interna protagonizada por duas alas distintas do PT, na capital mato-grossense. Um dos grupos pretende lançar o deputado estadual Lúdio Cabral na disputa pelo Palácio Alencastro, nas eleições de 2024, enquanto outro setor da sigla prefere a ex-deputada federal Rosa Neide como candidata da legenda.

Em uma carta aberta publicada na última semana, Rosa Neide manteve seu nome como pré-candidata, mas criticou a forma com a qual o diretório municipal do PT está conduzindo a definição. Para a ex-deputada federal, que atualmente é diretora da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), afirmou que a antecipação da definição interna seria um equívoco.

Rosa Neide faz parte da ala petista que é apoiada pelo deputado estadual e presidente do partido em Mato Grosso, Valdir Barranco. A ex-deputada declarou que seu grupo não inscreverá chapas de delegados, que serão os responsáveis por escolherem qual será o nome da legenda indicado à Federação Brasil da Esperança, formado por PT, PV e PCdoB, no próximo dia 02 de dezembro.

 “Me preocupa também mobilizarmos a base de filiadas e filiados ao PT em Cuiabá para uma disputa interna entre nomes, antecedendo ao projeto para a cidade. Isso pode gerar desperdício de energia vital de que necessitamos para a disputa da sociedade cuiabana. Encerrar o diálogo interno necessário para a escolha do nome dia 02 de dezembro, a 10 meses da eleição, me parece uma precipitação, que poderá levar ao enfraquecimento do nome escolhido”, afirma.

Além da guerra interna dentro do PT, Rosa Neide e Lúdio Cabral também deverão enfrentar uma outra disputa, envolvendo o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV). Declaradamente pré-candidato, ele tem deixado claro que não irá abrir mão de concorrer ao Palácio Alencastro, nas eleições de 2024. A falta de união na esquerda deverá beneficiar candidatos de direita, como Abílio Brunini (PL) e de centro, como Eduardo Botelho e Fábio Garcia, ambos do União Brasil.

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