Vice-governador reeleito, Otaviano Pivetta descartou qualquer tratativa para lotear as secretariais do Palácio Paiaguás aos partidos e aliados políticos que apoiaram a chapa de reeleição do governador Mauro Mendes (União). Nem mesmo o Republicanos, partido que abriga o próprio gestor, deve ser comtemplado.
“Desde o início o Mauro tratou esse assunto com muita clareza e transparência. O Estado não vai ser loteado, não vai ter secretaria para partido político. Isso é um assunto que já está encerrado”, disse ele à imprensa nesta segunda-feira (17).
Mauro e Pivetta foram reeleitos com o apoio da coligação partidária composta pelo União Brasil, Republicanos, PL, MDB, PSDB, Cidadania, PSB, Podemos e Pros. Apesar do amplo arco de aliança, Mendes sempre foi enfático ao dizer que não iria usar as pastas como “moeda de troca”.
Do primeiro mandato, apenas o MDB e PSD possuem secretários no governo: Teté Bezerra (Agricultura Familiar Maurício Munhoz) e Maurício Munhoz (Ciência, Tecnologia e Inovação). No entanto, o chefe do Paiaguás já planeja, nos batidores, algumas mudanças no alto escalão do governo, que vem ser feitas a partir de 2023, quando inicia o seu segundo mandato.
Nesse contexto, Pivetta disse que as mudanças devem ser pontuais. “A equipe [de secretários] vem funcionando muito bem, muito entrosada. Não falamos sobre isso, mas se houver alguma mudança, acredito, que seja muito pontual e não é o momento para falar ainda”, acrescentou.
Ao final, o vice-governador também disse que não há intenção de assumir o comando de pastas na gestão. “Eu exerço funções importantes no governo. Apesar de informais, eu me sinto importantes, muito bem valorizado e produtivo”, concluiu.
Fonte: Gazeta Digital
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