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Aumento na taxa de lixo é fruto da má gestão do prefeito, diz Fábio Garcia

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O aumento de mais de 200% nos valores cobrados dos cuiabanos pela coleta de lixo é uma forma do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) transferir a conta pela incompetência e a má gestão do emedebista à frente da Prefeitura de Cuiabá. A avaliação foi feita pelo chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fabio Garcia, que defende a inconstitucionalidade da medida. Em alguns casos, os valores cobrados subiram de R$ 21,20 para R$ 66,20 por mês.

“Na calada da noite, o prefeito Emanuel Pinheiro presenteou os cuiabanos com mais um ataque aos bolsos dos cidadãos. Não faz nenhum sentido que não seja esconder uma gestão incompetente, aumentar em mais de 200% a taxa de coleta de lixo. Mais uma vez, o prefeito vai pelo caminho mais fácil, o de transferir a terceiros, neste caso os cuiabanos, o custo da má gestão”, afirmou.

O aumento imposto pela prefeitura ocorreu menos de seis meses depois que a taxa passou a ser cobrada. O decreto que elevou os preços cobrados da população foi editado em dezembro do ano passado, mas só se tornou público nesta quarta-feira (17.01).

Para Fabio, a gestão Emanuel Pinheiro não tem nenhum compromisso com os princípios que norteiam a administração pública, como a eficiência. “Ao invés de transferir para a população a conta pela coleta de lixo, a gestão Emanuel não precisa fazer aquilo que a população espera do Poder Público, uma boa gestão, que gasta o necessário e faz isso com eficiência. Espero que este ataque ao bolso da população seja combatido na Justiça”.

No ano passado, Emanuel tentou impor um reajuste no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), por meio da atualização da planta genérica do município. Em alguns casos, os valores que seriam cobrados tinham um reajuste que ultrapassava os 400%. A cobrança foi suspensa pela Justiça de Mato Grosso, após uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). O município ingressou com diversos recursos para receber a autorização de cobrança dos valores maiores, mas teve todas as iniciativas negadas, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“A má gestão de Emanuel gerou um rombo de mais de R$ 1,7 bilhão nos cofres públicos. E mesmo gastando muito mais do que arrecada, a prefeitura deixou a cidade abandonada, esburacada, suja e com graves problemas em todas as áreas. Depois de tudo isso, o prefeito tenta, mais uma vez, transferir a fatura da má gestão para o povo”, finalizou Garcia.

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