O Colégio de Líderes da Câmara Municipal de Cuiabá aprovou, na manhã desta segunda-feira (11), a inclusão na pauta da sessão de terça-feira (12), o pedido de instalação de Comissão Processante, visando a cassação do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). A decisão se deu com o voto de oito vereadores favoráveis, um contra, além de uma ausência.
Os vereadores que votaram pela inclusão do pedido na pauta são: Dilemário Alencar (Podemos), Demilson Nogueira (PP), Sargento Joelson (PSB), Felipe Corrêa (Cidadania), Michely Alencar (UB), Marcus Brito (PV), Pastor Jeferson (PSD) e Eduardo Magalhães (Republicanos). Sargento Vidal (MDB) foi o único a votar contra a inclusão do pedido de cassação na sessão de amanhã. Edna Sampaio (PT) não esteve presente durante a votação.
Para que seja aprovada a Comissão Processante, é necessária maioria simples na Casa, ou seja, 13 votos dos 25 vereadores. Após isso, é feito um sorteio entre os parlamentares, para ver quem irá fazer parte de sua composição. Ela terá 90 dias para fazer todo o procedimento investigatório e aí, no final, dentro deste prazo, apresentar um relatório pedindo a cassação ou a absolvição do prefeito.
Na última semana, o desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), determinou o afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), por 180 dias. A decisão atendia um pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT), em que o gestor da capital é apontado como suspeito de liderar um esquema de corrupção na saúde.
No entanto, na última quinta-feira (7), a defesa do prefeito teve um recurso acatado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinando o retorno de Emanuel Pinheiro ao cargo.
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