Professores e técnicos administrativos de 17 campi do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) decidiram aderir à greve geral convocada pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), como parte de um movimento nacional. Esta paralisação, por tempo indeterminado, afeta aproximadamente 25 mil alunos, uma vez que a rede conta com cerca de 2 mil profissionais.
O campus de São Vicente já havia iniciado a greve em 3 de abril. Outros 16 campi aderiram ao movimento na segunda (08) e terça (09), enquanto mais dois campi estão programados para paralisar suas atividades nos próximos dias. As demandas centrais desta greve nacional incluem a reestruturação das carreiras de técnicos-administrativos e docentes, recomposição salarial, revogação de políticas prejudiciais à educação federal aprovadas durante os governos de Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022), além da recomposição do orçamento e aumento imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
De acordo com o Sinasefe, a greve teve início em várias cidades do país em 3 de abril. Em Mato Grosso, inicialmente, apenas o campus de São Vicente aderiu ao movimento. Na segunda-feira (08), outros 16 campi entraram em greve, incluindo unidades em Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Confresa, Cuiabá (Bela Vista), Diamantino, Guarantã do Norte, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, Várzea Grande e Cuiabá (Reitoria).
Na terça-feira (09), a unidade Octayde Jorge da Silva, também na capital, suspendeu suas atividades. Segundo o Sinasefe, o campus de Lucas do Rio Verde deve aderir à greve em 15 de abril e o de Campo Novo do Parecis em 22 de abril. Os funcionários realizaram, inclusive, uma manifestação nas proximidades do viaduto próximo ao Shopping Pantanal, em Cuiabá.
A greve nacional abrange professores e funcionários técnico-administrativos de quase 300 campi dos institutos federais, desde 03 de abril até o momento, conforme informado pelo Sinasefe.
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