O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, anunciou o retorno do atacante Deyverson a equipe, após o jogador ter sido afastado do time principal, em abril. O retorno aos gramados do artilheiro do Dourado foi anunciado pelo gestor nesta segunda-feira, em uma entrevista ao site Globoesporte.com.
O contrato de Deyverson com o Cuiabá expira no fim deste ano e a ideia inicial do clube era vender o centroavante para não o perder de graça no fim do vínculo. Segundo Cristiano Dresch, o clube recebeu apenas consultas de Cruzeiro e Vasco, mas nenhuma proposta oficial. O afastamento havia se dado justamente por conta de um suposto pré-contrato com outra equipe, que o atacante estaria prestes a assinar.
A medida, no entanto, não durou muito tempo, por conta da péssima fase do Dourado na competição e também a chegada do novo treinador, Petit, ao clube. O técnico afirmou que o time precisa de Deyverson, o que acabou sendo acatado pelo presidente do Cuiabá. No entanto, a volta do centroavante depende do jogador.
“A gente fez uma tentativa de negociar o Deyverson. Primeiro vou deixar claro que ele treina normalmente com o grupo, não está afastado. Não tivemos nenhuma proposta, só clubes que me ligaram. O Cruzeiro, o Vasco me ligou na semana retrasada. Apenas sondagem, nada oficial. Nossa tentativa de negociá-lo não se concretizou. A partir de agora, jogar ou não depende somente do atleta. O treinador novo chega e quer usar tudo o que tem à disposição. É o atleta de maior salário do clube, então o Petit conta com ele e vai fazer um trabalho de prepará-lo”, afirmou.
Segundo o presidente do Dourado, a volta de Deyverson depende agora da vontade do jogador. Ao lado de Isidro Pitta, o centroavante é o líder em participações diretas em gols na temporada – são oito bolas nas redes e sete assistências.
“Obviamente ele está ressentido com algumas coisas, não podemos negar. A gente tem que analisar se as coisas que aconteceram realmente são motivos para ressentimento. Todos nós que fazemos parte do dia a dia do Cuiabá estamos preocupados. Hoje nosso problema é muito maior que qualquer ressentimento. Não podemos obrigá-lo a jogar, mas nossas obrigações estão sendo cumpridas e ele também precisa cumprir”, completou.
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