O servidor Anderson Brunini Moumer, irmão do candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), teve exoneração publicada no Diário Oficial da Asssembleia Legislativa (ALMT) na edição desta quarta-feira (28). Arquiteto e radialista, ele era indicação do deputado evangélico Sebastião Rezende (UB) na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e chegou a ser citado no debate do portal Primeira Página por Eduardo Botelho (UB), adversário de Abilio e presidente da Casa de Leis.
Anderson foi admitido no dia 1° de fevereiro de 2023 em cargo de livre nomeação com sálario líquido de R$ 8.144,47. No portal transparência da Assembleia Legislativa, consta que ele foi desligado dia 19 de agosto, um dia antes do debate, mas seu ato de exoneração foi assinado no dia 22, ou seja dois dias depois do debate.
“Considerando o Art. 32, inciso II, alíneas “e” e “m” e Parágrafo único; resolve: Art. 1º Exonerar o servidor abaixo relacionado, do exercício do Cargo em Comissão, a partir de 19/08/2024: Matrícula Nome 46068 Anderson Brunini Moumer Cargo Símbolo Lotação assessor parlamentar Art. 2º Este ato entra em vigor na data de sua publicação. AP-10 Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, em Cuiabá, 22 de agosto de 2024”, diz a publicação assinada por Botelho e pelo primeiro-secretário Max Russi (PSB). Sebastião Rezende é membro da Igreja Assembleia de Deus, comunidade da qual a família de Abílio frequenta.
Em 2020, a relação entre os “irmãos em Cristo” foi exposta durante a corrida eleitoral contra o prefeito reeleito Emanuel Pinheiro (MDB). O irmão dele, Anderson Brunini Moumer, foi citado no primeiro debate promovido pelo portal Primeira Página quando o deputado federal insinuou que o presidente da ALMT lotearia cargos no parlamento.
A acusação foi refutada pelo candidato do União Brasil, que relembrou que a Casa devolve recursos públicos todos os anos, destacando ainda que o irmão de Brunini trabalhava na Assembleia Legislativa e que o bolsonarista ganhou ‘fama’ por tratar mal servidores da capital. Agora, a proposta do bolsonarista é colocar câmeras para filmá-los, caso seja eleito.
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