O deputado federal e candidato a Prefeitura de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que a estratégia utilizada pelo prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), de insistir que foi procurado pela equipe do bolsonarista por um apoio no segundo turno, teria sido definida pela equipe de marketing do deputado estadual e adversário dele no próximo domingo (27), Lúdio Cabral. O parlamentar explicou que o motivo é a alta rejeição do atual gestor da capital, com a população.
A declaração de Abílio foi feita durante uma entrevista na manhã desta sexta-feira (25), ao Jornal da Capital, na Rádio Capital FM. Nos últimos dias, Emanuel Pinheiro tem tentado ‘colar’ sua imagem a do bolsonarista, insistindo que apoiadores do candidato do PL teriam o procurado em busca de apoio, algo que foi negado por todos os citados pelo prefeito.
“O Emanuel entendeu, através da equipe de marketing do Lúdio, já que eles estão juntos, que ele é um péssimo apoiador e não serve para apoiar ninguém. Por isso, o prefeito aceitou se rebaixar ao nível de que, já que ele não serve para atrair, ele iria tentar tirar voto. Com isso, ele aceitou esse papel dentro do marketing do Lúdio. O que ele está fazendo é tentar ajudar quem ele está aliado, colando no adversário”, afirmou.
Abílio afirmou que o ato de conversar com dirigentes políticos é algo até habitual, mas que não vê problemas no fato do presidente estadual do PL, Ananias Filho, ter conversado com o prefeito. O deputado federal destacou que não quer qualquer tipo de apoio de Emanuel Pinheiro, lançando ainda um desafio a Lúdio Cabral, para que o petista fizesse um vídeo criticando o atual gestor da capital.
“É uma estratégia inteligente, do marqueteiro, mas é burra da parte do Emanuel Pinheiro, que está reconhecendo que possui uma alta rejeição e que não serve para nada. Neste fim de carreira dele, à frente da Prefeitura de Cuiabá, fica tentando agregar sua imagem suja e ruim a de um adversário, para tentar descolar do atual apoiador. Todos sabem que ele está com o Lúdio, mas a equipe de marketing do PT não quer ele, nem o Lula, na propaganda, por conta da rejeição dos dois”, destacou.
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