A vereadora Amanda Vettorazzo, do União-SP, protocolou na terça-feira, 20, o projeto de lei apelidado de “Lei Anti-Oruam”, visando combater a apologia ao crime, às drogas e à sexualização presente em músicas como as do trapper Oruam.
O projeto propõe critérios mais rigorosos para eventos culturais financiados com recursos públicos, com foco em proteger crianças e adolescentes da exposição a conteúdos considerados prejudiciais.
“Não podemos permitir que letras que exaltam o crime, o uso de drogas ou sexualizem a infância sejam financiadas com dinheiro público”, declarou a vereadora.
Cancelamento de show em Salvador gera polêmica
Oruam, confirmado inicialmente no Bloco Bruxo no Carnaval de Salvador, teve sua participação cancelada nesta quarta-feira, 22. A organização justificou a decisão como uma “incompatibilidade de agenda”, mas especulações apontam que críticas da população podem ter motivado o cancelamento.
O trapper usou suas redes sociais para rebater a associação constante ao pai, Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho.
“Eu não escolho o pai que tenho. Mesmo se pudesse escolher, escolheria o Marcinho porque ele é um exemplo de pai para mim, independente dos erros dele”, afirmou.
Leave a Reply