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Vereador exige retratação e ameaça acionar Comissão de Ética contra Ranalli e Dias

O vereador Jeferson Siqueira (PSD) promete acionar os vereadores Rafael Ranalli (PL) e Coronel Dias (Cidadania) na Comissão de Ética, caso eles não se retratem da denúncia de que membros da Casa de Leis teriam envolvimento com facções criminosas. Ambos denunciaram a intervenção de criminosos no parlamento, mas não citaram nomes e nem apresentaram provas das acusações até o momento.

Durante entrevista à imprensa nesta terça-feira (11), o parlamentar afirmou que as denúncias dos colegas causam grande desgaste na Casa de Leis.

“Em relação aos vereadores Ranalli e Coronel Dias, eles terão a oportunidade, no mínimo, de vir a público e também se retratar, até porque eles disseram que dariam nomes. ‘Dia primeiro, quando eu assumir, vou lá, vou fazer a denúncia, vou dar nome aos bois, porque eu sou isso, sou aquilo’, e não fizeram nada”, declarou, imitando o que teriam dito os vereadores que são policiais federal e militar, respectivamente.

Logo após o fim das eleições, Rafael Ranalli mencionou que cerca de 4 ou 5 vereadores foram eleitos com o apoio direto do Comando Vermelho, seja por financiamento de campanha ou intimidação da população. Coronel Dias também fez manifestações semelhantes.

Ranalli, por sua vez, recuou das afirmações. Após ser empossado no cargo de vereador, disse que foi “mal interpretado” e não divulgou os nomes que anteriormente disse ter conhecimento.

Recentemente, o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Adriano Roberto Alves, revelou que cerca de 22 políticos de Mato Grosso são investigados por supostas ligações com as facções criminosas. Contudo, nenhum deles é de Cuiabá.

“Vamos esperar que eles possam vir a público, que possam se retratar. Caso contrário, eu não tenho dúvidas, que o desejo dos colegas é que nós podemos, sim, utilizar a Comissão de Ética. Acionar a Comissão de Ética para que essa situação se transforme em um processo administrativo para que eles possam, no mínimo, entender que todos nós somos iguais e que o respeito é bom e cabe em todo e qualquer lugar”, acrescentou Jeferson.

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