
O deputado estadual Júlio Campos (UB) revelou que ele e a bancada estadual do União Brasil não foram convidados para o ato de filiação da senadora Margareth Buzetti no Progressistas (PP) realizado na manhã desta quinta-feira (21). Ainda segundo ele, até as eleições de 2026 tudo pode acontecer e ele e seu irmão, senador Jayme Campos (UB), podem mudar de sigla, ainda que a contragosto, por falta de espaço.
A declaração foi dada na convenção do MDB, realizada na parte da tarde. “Não sei muito [sobre o ato do PP] porque eu não fui convidado, nem a bancada estadual. Acho que porque foi um encontro exclusivo dos Progressistas. Vamos reunir com a comissão estadual para organizar o projeto político para 2026. Fico feliz com a filiação da Buzetti e estaremos juntos para uma composição em 2026”, disse Julio.
Ainda segundo o cacique, seu projeto é buscar a reeleição na Assembleia Legislativa (ALMT). Questionado sobre a possibilidade do irmão formar uma ‘dobradinha’ com o governador Mauro Mendes (UB) numa chapa ao Senado ano que vem, Campos disse que “tudo é possível”.
A hipótese foi levantada pelo chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União). “Minha pretensão é muito humilde, no máximo que posso disputar é deputado estadual e olhe lá. Em política a arte é conversar. O nome do Jayme é colocado para disputar Governo ou ao Senado, mas isso vai ser discutido ano que vem porque em março tem janela partidária e muita gente que está hoje pode mudar para outro grupo então tudo é possível”, avaliou.
Júlio disse ter preferência para que Jayme dispute o Governo do Estado, mas também não rejeita a reeleição ao Senado. “Vamos aguardar. Pra mim seria um bom candidato a governador, como também a senador. Mas é bom ele ser lembrado porque isso mostra o excelente trabalho que ele tem feito no mandato, trazendo recursos, emendas e comportamento ético a altura do cargo”, defendeu.
ESQUERDA
Ao falar sobre sair do União por fata de espaço, o veterano disse que pode acontecer, mas não é algo que gostaria. “Olha, muita água pode passar por debaixo da ponte até março. Eu espero que não e quero ficar no partido, mas se não tiver espaço é uma possibilidade, mas não é algo que queremos, somos fundadores do partido estivemos no Arena, PFL, Democratas e União Brasil, nossa tendencia é ficar”, afirmou.
Ainda segundo o parlamentar, ele e o irmão seguem dialogando com lideranças de outros partidos como os deputados Valdir Barranco e Lúdio do PT, ministro Carlos Fávaro do PSD, Janaína Riva, do MDB. “Estamos conversando com toda a força política. Política é a arte de dialogar, não se pode radicalizar, tudo é possível até porque as eleições são só ano que vem”, encerrou.
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