
A vereadora de Cuiabá, Michelly Alencar (UB), disse que embora reconheça o vice-governador Otaviano Pivetta como “um amigo e pessoa de admiração”, ele é o candidato do governador Mauro Mendes (UB), não do partido União Brasil, que tem o senador Jayme Campos (UB) cobiçando a vaga.
Segundo ela, a ausência de conversas internas sobre o cenário eleitoral de 2026 gera insegurança e deixa os correligionários sem clareza sobre qual caminho será seguido.
“Por isso eu falei do diálogo ruim, a gente não sabe. Na última entrevista, eu disse: olha, o Otaviano Pivetta é uma pessoa que tenho muito apreço, é um amigo, tenho admiração, mas ele é o candidato do governador. No nosso grupo, nós temos o senador Jayme Campos, que é do grupo, e tem o interesse de disputa”, disse a vereadora nesta sexta-feira (26).
Jayme Campos, também do grupo político, tem interesse em disputar o governo do Estado ou a reeleição ao Senado. Além disso, ele foi ‘padrinho’ político de Michelly em 2024, quando ela se distanciou da primeira-dama Virginia Mendes. “Até agora não sei como está ficando esse alinhamento. Tem espaço para todo mundo se viabilizar, mas tudo se faz por diálogo. E isso a gente não tem, às vezes nem sabemos como responder, porque não sabemos nada do que está acontecendo”, criticou.
Questionada sobre a declaração recente de Mauro Mendes, de que Jayme Campos estaria liberado para disputar novamente o Senado, Michelly disse não ter informações sobre a condução do processo e evitou polemizar. “Não tenho ideia [da articulação], não estou sabendo”, enfatizou.
A vereadora ainda comentou de forma descontraída sobre o “beijinho no ombro” mandado durante declaração dada na Câmara de Cuiabá na quinta-feira (25), gesto que gerou especulações nas redes sociais. “Não foi para ninguém específico. É aquela coisa de beijinho no ombro, tchau. De jeito nenhum foi direcionado a alguém”, esclareceu.
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