
A vereadora de Cuiabá, Michelly Alencar (UB), admitiu que pode desistir de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa (ALMT) em 2026 caso não haja clareza sobre os rumos do União Brasil em Mato Grosso. Segundo ela, a falta de diálogo dentro do partido, conduzido pelo governador Mauro Mendes, coloca em dúvida sua participação no projeto.
“Se o partido não me liberar, eu vou reavaliar se realmente sigo no projeto do deputado estadual. Tenho receio de não conseguir fazer a construção necessária. Eu não entro numa disputa só para me aventurar. Eu vivo uma política como missão, vivo uma política com propósito. Então, se existe um propósito nisso e se realmente deu sinalizar que tenho que ficar na União Brasil, a gente faz uma reorganização de volta para ver a viabilidade”, disse a parlamentar na última sexta-feira (26).
Michelly reclamou que não há informações sobre critérios para a formação da chapa proporcional, nem pesquisas internas que apontem viabilidade eleitoral. “Não ter diálogo é o que incomoda. Não saber quais serão os nomes, se vai ter pesquisa, se haverá organização. Não é algo pessoal comigo, mas um sentimento geral. Aqui em Cuiabá é assim que a banda está tocando”, declarou.
A vereadora contou que já foi procurada por outras legendas, mas ressalta que inicialmente havia fechado as portas para negociações fora do União Brasil. Agora, diante da indefinição, passou a considerar outros cenários. Ela não citou quais são os partidos que a procuraram.
Para ela, as discussões precisam ocorrer ainda este ano. “Agora tudo é novo. Se todo mundo está conversando sobre isso, precisamos também ter esse alinhamento dentro do União Brasil. Acredito que não sou a única incomodada. Já ouvi reclamações de várias pessoas Todos os partidos estão conversando sobre suas chapas agora. Não dá para deixar para depois”, destacou.
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