Governador Mauro voltou a dizer que não vai tomar essa decisão neste momento e que não fecha as portas para Neri e nem para Wellington Fagundes
Lideranças do PP, MDB, PSB e PSD deram um “ultimato” ao governador Mauro Mendes (UB), durante reunião no Palácio Paiaguás. Na ocasião, voltaram a pressionar o chefe do Executivo a se posicionar em relação ao Senado, sinalizando apoio ao projeto de Neri Geller (PP). Lá ouviram o que não queriam. Mauro voltou a dizer que não vai tomar essa decisão neste momento e que não fecha as portas para Neri e nem para Wellington Fagundes (PL), que vai à reeleição.
O governador também voltou a dizer que vai começar a se posicionar primeiro sobre a possibilidade de concorrer à reeleição para somente depois construir a chapa e seu arco de aliança. Diante da posição, o grupo informou Mauro que essa seria a “última” conversa neste momento e que vão aguardar a sua definição para voltar à mesa de negociação.
Participaram do encontro o próprio Neri, os deputados federais emedebistas Carlos Bezerra e Juarez Costa; os deputados estaduais Max Russi (PSB), Nininho Bortolini (PSD), além dos progressistas João Batista e Paulo Araújo. O Senador Carlos Fávaro (PSD) e o ex-governador, ex-senador e ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) não estavam presentes, mas reiteraram o posicionamento pró-Neri por telefone
Alertaram o governador, entretanto, que a partir de agora começam a construir o projeto de lançar Neri ao Senado levando em consideração a possibilidade de apoiarem um candidato ao governo que faça oposição a Mauro na disputa em outubro. Neste caso, ventilam a possibilidade de lançar o senador Carlos Fávaro ao Palácio Paiaguás, numa dobradinha com a ex-prefeita de Várzea Grande Lucimar Campos.
Para Fávaro seria cômodo, por ele não precisar renunciar ao cargo, com mandato de 8 anos, para disputar. Por outro lado, compraria briga com um de seus principais apoiadores nas eleições gerais de 2018 e, depois, na suplementar 2020, quando Fávaro foi eleito no lugar da senadora cassada Selma Arruda.
Já a composição com Lucimar sacramentaria o racha com os irmãos Campos, que há tempos têm demonstrado insatisfação com o tratamento dado por Mauro a eles. Embora o grupo dê preferência a chapa Fávaro/Lucimar, não fecham as portas para diálogo com outros políticos como os prefeitos de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) e Zé do Pátio (SD), que buscam construir uma chapa de oposição a Mauro.
Fonte: Site RDNews
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