Foram condenados à mesma pena de Huark Fabio Liberali e Luciano Correia Ribeiro, ambos médicos. Já Adriano Souza, Celita Liberali e Kedna Gouvea tiveram pena de 3 anos, mas também ficarão em regime aberto, ou seja, não serão presos.
Segundo as investigações, por causa da Operação Sangria, foram destruídos documentos da empresa Proclin – físicos e em computadores – que tivessem o nome de Huark ou que mostrassem alguma ligação do ex-secretário com a empresa.
Essa tentativa de esconder provas, como por exemplo o recebimento de R$ 243 mil em 2015, por ser sócio da Proclin e da Qualycare – duas empresas investigadas pelos esquemas na saúde, confira o crime de obstrução de justiça, o que causou a condenação.
“Já culpabilidade extrapolou aquela inerente à gravidade do próprio crime praticado. Com efeito, é totalmente reprovável e censurável a conduta dos acusados que tentaram impedir e efetivamente embaraçaram investigação policial instaurada para apurar a prática de crimes praticados no contexto da administração da saúde pública, área tão sensível, da qual depende enorme parcela da população, em sua grande maioria carente, de baixa renda”, diz trecho da decisão do juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré.
Fonte: Site A Gazeta
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