No dia 12 de abril foi concluída a votação do Conselho de ética da ALESP para cassar o Deputado Arthur do Val, pelo ocorrido de seus áudios vazados, no entanto que irei me abster do mérito do conteúdo do ocorrido e focar no que isso representa para o Movimento Brasil Livre. Como os 300 de Esparta na obra de Frank Miller travamos uma luta contra um exército de proporções faraônicas, mas os resultados desta votação não representam nosso fim, de maneira alguma.
No começo de sua jornada os guerreiros enfrentam diversos obstáculos pelas tropas inimigas, e, como exemplo, sofremos cancelamentos e perseguições políticas, entretanto, o fator motriz do movimento, é o vínculo de lealdade presente na militância e seus representantes. Como ocorreu após dezenas de pessoas aparecerem na ALESP exigindo punição ao invés de cassação ao seu representante que teve cerca de meio milhão de votos, cumpriu-se honrosamente as promessas de campanha também.
O maior incômodo na classe política vigente, é que os representantes do MBL são eficientes em seus mandatos e enfrentam diretamente os privilégios que dispõem políticos, austeridade fiscal, compromisso com dinheiro público e transparência de seus mandatários. Algo que o Status Quo atual não gosta nem um pouco, não à toa se dispõem a odiar o movimento e qualquer que seja o deslize, unem forças e atacam ferozmente.
Contudo, chegando próximo às eleições a nossa conquista será uma pequena ferida em nossos inimigos como Leônidas que no final da batalha conseguiu ferir o “deus” Xerxes com sua lança. Conseguiremos eleger Deputados Federais e Estaduais no país, mesmo sendo eles poucos irão representar a nossa voz.
Em um futuro próximo irá se erguer uma ampla camada de mandatários que representem esse ideário, mesmo com perdas durante o caminho como aconteceu em São Paulo.
Hugo Basaglia
Coordenador Movimento Brasil Livre Mato Grosso
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