O vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) ingressou com um pedido na Justiça solicitando que a Polícia Civil faça a reconstituição da morte do agente do socioeducativo Alexandre Miyagwa, 41 anos.
A solicitação consta na manifestação da ação criminal no qual o vereador é réu por ter matado o servidor com três tiros nas costas no dia 1º de julho, em Cuiabá.
No documento, a defesa aponta que a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) com base no inquérito policial que indiciou o vereador por homicídio qualificado “não corresponde com a verdade”.
Com a devida vênia, nesta oportunidade primeira, devemos deixar claro, para que não surjam dúvidas, que os fatos articulados no bojo da denúncia ofertada não correspondem com a verdade, como será demonstrado no transcorrer da instrução criminal”, cita.
No despacho, a defesa patrocinada pelo escritório de advocacia Ricardo Monteiro, aponta ainda que a reprodução simulada dos fatos deveria ter sido realizada durante as investigações para que fossem trazidas informações sobre as dinâmica em que os fatos aconteceram.
Ao final, o pedido também indica o nome de 4 testemunhas para serem ouvidas pelo juiz. “Com a devida vênia, temos a certeza de que com a efetivação da reprodução simulada dos fatos, tanto a defesa como a acusação, poderão visualizar o sítio e a dinâmica dos acontecimentos e com isso, poderão formar com maior eficácia as suas convicções, assim como dará maior clareza para balizar a sentença que será prolatada por Vossa Excelência”, finaliza.
O caso
Paccola matou Miyagawa com 3 tiros nas costas, na noite de 1º de julho, próximo à praça 8 de Abril, região central de Cuiabá.
O parlamentar alega que atirou em legítima defesa, já que o agente também estava armado. Contudo, as investigações da Polícia Civil apontaram que a vítima foi executada sem a possibilidade de defesa.
Fonte: Gazeta Digital
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