O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que enviou suas denúncias acerca da licitação do Bus
Rapid Transit (BRT) ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado
Eduardo Botelho (UNIÃO), e defende que seja realizada uma Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) para que o assunto seja investigado.
Por conta de problemas de agenda, segundo Emanuel, Botelho não pode participar da coletiva de
imprensa realizada pelo prefeito na tarde desta segunda-feira (5), e também não deu resposta
sobre a realização da CPI. “A esperança é a última que morre. Eu tenho que acreditar no nosso
poder, nas instituições. Em um Estado Democrático de Direito não resta outra alternativa para o
cidadão de bem que não seja acreditar nos seus poderes e instituições”, afirmou.
O prefeito apresentou supostas irregularidades do certame, durante coletiva de imprensa nesta
segunda-feira (5). Dentre elas, estaria o fato de as duas empresas que concorreram na licitação do
BRT serem do mesmo grupo econômico e terem formado consórcio em São Paulo. Além disso,
Emanuel afirma ter “indícios fortíssimos” de que o governador favoreceria empresas de amigos e
familiares.
“Indícios fortíssimos dessa prática aqui. Vamos apurar, investigar, e se comprovado que esse
indício fortíssimo foi confirmado, com certeza devemos abrir as investigações sobre outras
parcerias e outras denúncias de participações do governador, seus amigos, familiares e sócios em
ações em Mato Grosso. Isso seria só a ponta do iceberg”, argumentou o prefeito.
Emanuel, agora, espera que a CPI seja instaurada. “Acho que no mínimo a nossa parte, do município de Cuiabá, nós temos que fazer. Agora, se vão tomar a medida competente que deve ser
tomada doa a quem doer, custe a quem custar, aí não compete a mim. Aí fica a critério de cada membro, de cada poder, de cada instituição, e aí com certeza vão responder por isso”, defendeu.
Outro lado
Confira abaixo a íntegra do posicionamento do governo sobre as falas do prefeito Emanuel
Pinheiro:
Nota
Sobre as acusações absurdas feitas pelo Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, o governador e
candidato Mauro Mendes esclarece que:
1. O prefeito Emanuel Pinheiro tenta desviar a atenção da população cuiabana, das irregularidades
da própria gestão, ao criar mais um factoide contra o governador e candidato à reeleição Mauro
Mendes;
2. O objetivo do prefeito é tão somente criar uma cortina de fumaça em decorrência das
irregularidades apontada pelo Ministério Público Estadual e Sindicato dos Médicos do Estado de
Mato Grosso, sobre o caos da saúde pública no município;
3. Criando notícias mentirosas e sem nenhum fundamento, o prefeito tenta desviar o foco da
população quanto ao abandono pelo qual se encontra a cidade, não só na saúde pública, como na
área de infraestrutura, com buracos em todos os bairros;
4. Emanuel Pinheiro tenta, também, com artimanhas como a de hoje, sem nenhum lastro de
veracidade, imputar práticas de irregularidades na administração estadual, que só foram
identificadas na Prefeitura de Cuiabá, sob a gestão dele, como as 15 operações policiais que
ocorreram em menos e 6 anos de administração. Operações que combate a corrupção nas
secretarias municipais de Saúde, Educação e Mobilidade Urbana e nas Fake News que o grupo dele
pratica contra adversários políticos. Essas operações já resultaram em três secretários presos, 7
secretários afastados, inclusive o próprio prefeito ficou fora da prefeitura por dois meses por
decisão judicial.
5. Além disso, a própria primeira-dama e candidata Márcia Pinheiro está proibida de entrar na
prefeitura de Cuiabá, por decisão judicial, em uma das operações que investiga esquema na
Secretaria de Saúde.
6. Por fim, sobre as mentiras e fantasias criadas pelo prefeito, reafirmamos que não existe
qualquer irregularidade no processo licitatório para a instalação do BRT entre Cuiabá e Várzea
Grande. E que tudo não passa de mais um FACTOIDE criado pelo prefeito Emanuel Pinheiro.
Fonte: Olhar Direto
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