Após participar da Conferência Nacional dos Municípios (CNM), em Brasília, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), foi até a frente da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) orar por ele na noite desta quarta-feira (10), durante o julgamento dele e de outros sete réus por tentativa de Golpe de Estado e demais crimes no pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). No momento, o placar está 2×1 pela condenação dos acusados.
Abilio foi até Brasília para participar da Mobilização dos Municípios em Risco, organizada pela CNM, com o objetivo de prefeitos, vices, secretários municipais e vereadores cobrarem o Congresso Nacional pelo avanço de pautas que possam garantir mais recursos e sustentabilidade financeira às prefeituras.
Durante a noite, Abilio foi até a mobilização em frente à residência de Jair, localizada no Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, área nobre da capital federal. “Estive nesta noite em oração pelo Brasil e pela vida do Bolsonaro. Eu oro pelas nossas autoridades, pelo Bolsonaro e pelos ministros do STF”, escreveu.
Lá, ele orou pela vida do ex-presidente. “O senhor Deus não se agrada com a injustiça, mas a injustiça é praticada por aqueles que se afastam de Deus. Quero dizer para ele seguir firme e perseverante. Que as nossas orações lhe sirvam de consolo, que o nosso apoio lhe sirva de afago, que o nosso abraço chegue até ele”, discursou.
Enquanto discursava para apoiadores do ex-mandatário, vestidos com camisas do Brasil e enrolados em bandeiras dos Estados Unidos e Israel, acontecia o julgamento de Bolsonaro. O ministro Luiz Fux votou pela absolvição dele, deixando o placar 2×1.
Ministros Flávio Dino e Alexandre de Moraes votaram pela condenação. Nesta quinta-feira (11) votará a ministra Cármen Lúcia e na sexta-feira (12), o ministro Cristiano Zanin. Além de Bolsonaro, são réus o deputado federal e ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem (PL); o ex-comandante da Marinha, General Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres; o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) General Augusto Heleno; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid; o ex-ministro da defesa Paulo Sérgio Nogueira; e Walter Braga Netto que foi ex-ministro da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022.
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