Nos últimos 12 meses, índice foi de 8,73%, o menor desde junho do ano passado. Resultado teve influência da queda dos combustíveis
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou uma deflação de 0,36% no mês de agosto, de acordo como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda é a menor para o mês de agosto em 24 anos, desde 1998. E é o segundo mês seguido com deflação: em julho, o índice foi de -0,68%.
Em 2022 (de janeiro a agosto), a inflação acumula alta de 4,39%. Nos últimos 12 meses, o índice foi de 8,73%, o menor desde junho do ano passado. Nos 12 meses imediatamente anteriores, a alta havia sido de 10,07%. Em agosto de 2021, a variação havia sido de 0,87%.
A análise tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo.
Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação – quando o controle de todos os preços é perdido.
Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país.
Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda.
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles.
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras.
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda.
Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação – quando o controle de todos os preços é perdido.
Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país.
A deflação de agosto foi influenciada pela baixa no grupo dos Transportes (-3,37%). E dentro desse grupo, a queda no preço dos combustíveis (-10,82%) se tornou o principal responsável pelo índice menor. Veja os demais grupos:
Segundo Pedro Kislanov, gerente da pesquisa, os preços das passagens aéreas também caíram em agosto (-12,07%), depois de quatro meses consecutivos com alta. Nesse caso, a sazonalidade passa a ser uma explicação. “Essa é uma comparação com julho, que é um mês de férias e há aumento da demanda. Além disso, foram quatro meses seguidos de alta, o que eleva a base de comparação. Também há o impacto da redução do querosene de aviação nesse período”, detalha.
Outros grupos
O grupo Comunicação também teve recuo de -1,10%, seguido de de Saúde e cuidados pessoais (1,31%) e Alimentação e bebidas (0,24%). Também impactaram nessa desaceleração da inflação os grupos de Habitação (0,10%) e Vestuário (1,69%).
Kislanov afirma que alguns fatores explicam a queda menor da inflação em relação a julho (-0,68% para -0,36% em agosto). “Um deles é a retração menos intensa da energia elétrica (-1,27%), que havia sido de 5,78% no mês anterior, em consequência da redução das alíquotas de ICMS”, conta.
“Também houve aceleração de alguns grupos, como saúde e cuidados pessoais (1,31%) e vestuário (1,69%), e a queda menos forte do grupo de transportes em agosto. No mês anterior, os preços da gasolina, que é o item de maior peso no grupo, tinham caído 15,48% e, em agosto, a retração foi menor (-11,64%)”, continua o especialista.
Fonte: Metrópoles
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