Bancada de Mato Grosso na Câmara dos Deputados tem 82 faltas este ano

Mato Grosso é o estado que mais possui ausências de deputados federais em plenário da região Centro-Oeste. Ao todo, foram 82 faltas enquanto que os demais estados e o Distrito Federal não chegaram nem a 30.

Este ano, a única parlamentar que registrou 100% de assiduidade até o momento foi Gisela Simona (União). Em paradoxo, o deputado federal que apresentou o menor índice foi Nelson Barbudo (PL), com 70,24% e 25 ausências computadas.

Perguntado a respeito, o parlamentar citou questões familiares e de saúde que o levaram a não participar da forma como gostaria das atividades. E frisou que, quando pode, vota de maneira on-line. A presença é sempre interessante para a gente discutir e entender melhor o projeto e dar apoio ao partido, disse Nelson, e admitiu que assiduidade é, sim, sinônimo de produtividade.

A maioria dos parlamentares do estado atingiu um percentual acima dos 90%. É o caso do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (MDB), o Emanuelzinho. Para ele, quanto maior o número de presença, maior a qualidade do trabalho legislativo no Congresso Nacional e quando isso não ocorre, acaba prejudicando a influência do estado mato-grossense nas decisões nacionais.

Representa a atenção com os projetos que estão sendo pautados, a possibilidade de alterá-los por meio de emenda e o respeito à população porque fomos eleitos para participar das votações, ressaltou o parlamentar.

O deputado federal Coronel Assis (União) foi o segundo que mais compareceu este ano. A seu ver, é de suma importância participar não só das discussões que acontecem no plenário, como também nas comissões.

É meu dever e compromisso com os cidadãos mato-grossenses cumprir essa missão de forma efetiva, participando e garantindo que o debate político aconteça da forma mais ampla possível, disse o parlamentar.

Já na opinião do deputado federal Rodrigo da Zaeli (PL), pouca coisa se define no plenário, já que as matérias chegam muito debatidas das comissões, onde os debates são mais produtivos. Porém, ele destacou que as de urgência são, sim, discutidas em plenário.