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Barbudo diz que CPI do MEC é “aberração jurídica” e que juiz que mandou prender Ribeiro tomou decisões ideológicas

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O deputado federal Nelson Barbudo (PL) afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
para investigar possíveis casos de corrupção no Ministério da Educação (MEC) seria uma
“aberração jurídica”. Para ele, o juiz que mandou prender Milton Ribeiro tomou “decisões
ideolígicas”, pois ele atende “Tabata Amaral e companhia”.

 

Ribeiro foi preso na quarta-feira (22) pela Polícia Federal. Ele é investigado por corrupção passiva,
prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência por suposto envolvimento em um
esquema para liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC). Já na quarta-feira (23), foi solto após o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, cassar a prisão
preventiva.

 

Na quinta-feira (23), Barbudo afirmou que não desrespeitava o poder judiciário, mas que não havia
nada que indicasse corrupção. “Achamos muito prematura a prisão, a análise do juiz, e sabemos
que o Milton não tem culpa até onde eles entregaram a documentação. O juiz… não tem outra
acusação concreta de roubo, de desvio, de depósito na conta dele. O que apareceu até agora foi
um depósito de R$ 60 mil que os advogados dele provaram que foi da venda de um veículo. Agora,
temos que aguardar, não podemos pré-julgar ninguém, até que não seja transitado em julgado,
ninguém é culpado”, afirmou.

 

Logo depois, Barbudo se corrigiu, e afirmou que havia uma exceção: “A não ser no caso de
Luladrão, que foi condenado em várias instâncias, e esse temos certezas que é cadeieiro. Agora, o
Milton Ribeiro, a gente tem que ter muito cuidado para não manchar a reputação de um ministro
que até agora não se apresentou provas cabais para se determinar a prisão preventiva, então nós
estamos analisando”, finalizou.

Fonte:Olhar Direto

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