O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (UB), rebateu a declaração do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que em suas redes sociais deu a entender que ele estaria apoiando o candidato Lúdio Cabral (PT) à Prefeitura de Cuiabá, ‘na surdina’ neste segundo turno. Pivetta declarou apoio a Abilio Brunini (PL).
Botelho ficou em terceiro lugar no primeiro turno e afirmou diversas vezes que se manterá neutro neste segundo turno. No entanto, Botelho questionou se Pivetta, que teve o correligionário e médico Marcelo Sandrin (Republicanos) indicado como vice na chapa do presidente do Legislativo, não seria o “traidor” do grupo político, apoiando Abilio desde o primeiro turno.
“Eu não sei qual que é a do vice-governador. Ele primeiro precisa se entender da política um pouco, participar um pouco mais, começar a ser mais ativo se ele quiser ser governador, né? Ele não participou da campanha. Isso eu até entendo, talvez ele já estava até apoiando o Abilio, mas ele tem que dizer isso claramente. É possível que já estava”, disparou Botelho nesta quarta-feira (23). Pivetta já declarou diversas vezes que quer ser o próximo governador de Mato Grosso.
No momento, ele já conta com o apoio do governador Mauro Mendes (UB). Questionado se isso o descredencia para suceder o atual gestor estadual, Botelho disse que não, mas alertou que política é feita fora do ar-condicionado e o aconselhou a fazer mais parte das articulações, atitudae que o republicano não teria tomado nestas eleições.
“Não descredencia, mas eu acho que ele precisa vir e conversar mais e entender que a política é feita de vitórias e derrotas. Se nós perdermos, foi o grupo que perdeu. Ou ele não estava nesse grupo? Ele não fazia parte ou ele era um dos traidores como a gente fala? Não sei. Ele devia ser claro. O partido dele estava conosco. Agora se até o partido ele estava traindo eu não sei. Não sei nem se ele sabe como está o Estado hoje. Ele tem que pensar nisso se ele quer ser governador e deixar de ficar entocado na sala dele,”, alfinetou o presidente.
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