fbpx

O deputado estadual Eduardo Botelho (UB) disse que mesmo sendo supostamente boicotado e traído pelo próprio grupo grupo político em 2024, durante a campanha eleitoral, prefere apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao Governo em 2026, caso o senador Jayme Campos (UB) não se candidate. Ele ainda negou ouvir conversas de que o gestor irá para o PL para obter apoio bolsonarista no pleito.

“Eu nunca ouvi essa conversa no meio político partidário. Nunca vi o Mauro dizer, o Pivetta falar, ninguém. Nunca ouvi ninguém dizer que quer se unir com o PL. Unir tudo bem, ter apoio lá na frente, agora migrar nunca. Eu não acho legal isso. Seria oportunismo, querer mostrar o que não é. Ele nunca foi PL radical. O PL é um partido bolsonarista, não é o [perfil] do Pivetta. Ele querer mostrar isso agora não vai colar, não cabe”, disse em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, nesta segunda-feira (22). 

A suposta traição se refere a aliados políticos como o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, o próprio Pivetta e o governador Mauro Mendes (UB) durante o primeiro turno da eleição para a Prefeitura de Cuiabá. Apoiadores alegam que o trio não se empenhou para eleger Botelho.

Além disso, Garcia e Pivetta não esperaram nem 24 horas para anunciar apoio a Abilio Brunini (PL) no segundo turno. “Entre apoiar Pivetta, que é do nosso grupo, e apoiar gente de fora, eu fico apoiando esse grupo, que embora traído, mas dá resultado para o Estado. Prefeito ficar aqui e não me aventurar em outros grupos e nem trair companheiros. Não é porque eu fui traído que eu vou usar a mesma régua, não largo e não traio companheiro. Se o Jayme não for, eu vou apoiar alguém do grupo ainda que alguns digam que Pivetta me traiu”, enfatizou.

Botelho ainda cutucou o “clã bolsonarista” que parece viver uma crise interna não só nacional, com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado e outros cinco crimes, como no Estado, após o próprio ex-mandatário, por meio de interlocutores, afirmar que ele irá apoiar Mendes e o deputado federal José Medeiros (PL) ao Senado e com isso, descartando a deputada estadual Janaína Riva (MDB). Riva é nora do senador Wellington Fagundes que é pré-candidato ao Governo e ela pré-candidata ao Senado. “O União Brasil e o PP devem ter seus candidatos e ainda está em discussão inclusive o nome do Pivetta, mas tem o Jayme Campos, no PL tem o Wellington. Se eles já socaram o pé lá no Wellington o problema é deles, nós temos o nosso grupo com nossos candidatos”, alfinetou. 

Por fim, Botelho aconselhou Jayme Campos a se decidir logo se disputará o Governo ou o Senado e seja qual dos dois, se impor e ‘bater o pé’ pela vaga. “Se o Jayme colocar o nome dele e vir a público, fazer o enfrentamento de querer ser o candidato eu defendo o nome dele. Agora ele também precisa vir dizer ‘eu vou colocar meu nome’ como eu fiz quando queria ser candidato, eu em várias reuniões falei pro Mauro ‘não senhor, eu sou o candidato’. Então o Jayme terá meu apoio ao que ele quiser ser, mas ele não fez essa colocação ainda, pelo que está se caminhando ele quer ser candidato ao Senado”, avaliou. 

Leave a Reply

Your email address will not be published.