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Candidato de partido de esquerda exibe faixa em que defende grupo terrorista

Candidato à Prefeitura de Cuiabá pelo Partido da Causa Operária (PCO), Ricardo Tomaz Neto exibe em sua foto de WhatsApp uma faixa na cabeça com a frase “1.000% Hamas”, grupo considerado terrorista por vários países e organizações internacionais por atacar Israel. O partido de extrema-esquerda diretamente se envolve em polêmica e essa não é a primeira. 

Entre as controvérsias está a defesa do bilionário Elon Musk, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, reagir às críticas do empresário. O presidente Nacional do PCO, Rui Pimenta, também já defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os presos dos atos golpistas do 8 de janeiro. “Bolsonaro sofre perseguição política e jurídica”. 

O partido viralizou 2018, quando soltou uma resolução partidária defendendo a atuação do jogador Neymar durante a Copa da Rússia, quando o brasileiro ganhou a alcunha de ‘cai-cai’. Na nota, a sigla disse que a ‘esquerda pequeno burguesa’, a ‘imprensa burguesa’ e ‘capitalistas do futebol europeu’ que querem dominar o futebol brasileiro e tem “tara por criticar Neymar”.  

Nanico, inexpressivo e polêmico, o PCO não terá nenhum de seus candidatos a prefeito nos debates das emissoras da televisão considerando que é necessário que o partido tenha, no mínimo, cinco representantes no Congresso Nacional, algo aprovado pela Câmara Federal em 2015. Até as eleições de 2014, os candidatos só podiam participar dos debates na TV e rádio se os seus partidos tivessem pelo menos nove representantes somados pela Câmara dos Deputados e Senado.

Em 2018, as regras mudaram e a exigência diminuiu para cinco. No momento, o Partido da Causa Operária não possui nenhum senador ou deputado federal. 

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