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Considerado “bolsonarista raiz”, o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) rejeita apoiar à chamada “direita nutella” e defende que o grupo lance nomes ao Senado e ao Governo que, de fato, representem o sentimento da “direita genuína”, tendo coragem, por exemplo, de pedir o impeachment de um ministro [do STF] que, porventura, esteja cometendo atos ilícitos.

“Eu acho que 60% do nosso povo aqui é [de Mato Grosso], de fato, é um povo de direita, bolsonarista.  Porque essa tal direita, essa direita nutella, essa direita que só é direita porque quer pegar uma fatia do bolo, para mim, isso é pior até do que o próprio centrão, porque só se finge no momento e depois que está eleita a história vai ser outra”, afirma, ponderando que essa é a sua opinião e não a do partido.

Neste contexto, ele revela que, há um tempo atrás procurou o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), pré-candidato ao Governo, porque achava que ele poderia representar a direita genuína, mas que a articulação não avançou. “Convidei ele [Pivetta] para fazer isso, para ser o bolsonarista do Estado, digamos assim, mas nunca aconteceu isso. Então, nós temos hoje uma pessoa ao governo que representa, de fato, cada sentimento que nós temos, que é o Balbinotti (Odílio). Então, a gente quer que o Balbinotti venha [para o PL]”.

O mega empresário do agronegócio se articula para concorrer ao Palácio Paiaguás, mas ainda segue sem partido. Há uma tendência que se filie no PL que tem outro pré-candidato ao Executivo, trata-se do senador Wellington Fagundes. Cattani reconhece a legitimidade do correligionário em colocar o nome à disposição, mas tem dito que o ideal seria que Wellington permaneça no Senado.

Senado

No ano que vem, quando duas vagas de senador estarão em jogo, Cattani defende que o PL lance José Medeiros e que faça uma dobradinha com o ex-presidente da Aprosoja e bolsonarista Antônio Galvan que filiou-se ao Democracia Cristã (DC) na semana passada.

Então primeiro suplente do senador Pedro Taques, Medeiros foi efetivado no cargo, mas não disputou à reeleição e foi a federal. Já Galvan, em 2022, candidatou-se ao Senado pelo PTB, ficando em segundo lugar na disputa, com mais de 337 mil votos (25,94%).

“O Medeiros é o nosso candidato, inclusive, acordado com Bolsonaro [ex-presidente Jair Bolsonaro] lá atrás, por isso que o Wellington foi o candidato no passado, já com o combinado de que o Medeiros seja o nosso candidato. Ele é o meu primeiro candidato. Porém, nós temos dois nomes e nós devemos ter dois nomes de direita e aí sim eu me refiro ao Galvão como um desses nomes de direita. Creio que o Galvão tem todas as prerrogativas também para ser o nosso senador junto com o Medeiros e se nós conseguirmos fazer dois que realmente tenham coragem de defender a nossa Constituição, de defender a nossa República e a nossa democracia, como eu sei que eles fazem, nós estaremos muito bem servidos no Estado de Mato Grosso”.

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