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China retoma importação de 3 frigoríficos brasileiros, diz ministro

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou nesta quarta-feira (18/1) que a China autorizou a retomada da exportação de carne bovina e de aves de três frigoríficos brasileiros para o mercado do país asiático.

Segundo o governo, foram derrubadas as suspensões de três plantas frigoríficas brasileiras, sendo duas de carne de aves e uma de carne bovina in natura. As exportações dos produtos dessas empresas para a China estavam com as habilitações para a venda suspensas. São elas:

  • Belo Alimentos, de Itaquiraí (MS) – abatedouro de aves;
  • São Salvador Alimentos, de Itaberai (GO) – abatedouro de aves; e
  • JBS S/A, de Mozarlândia (GO) – abatedouro de bovinos.

Questionado se a deliberação da China era uma abertura do governo asiático frente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fávaro disse ter “certeza” que sim. Ao longo do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a relação diplomática e comercial entre Brasil e China foi afetada por questões ideológicas.

“É o sinal de que a credibilidade brasileira voltou a acontecer, fruto do trabalho dos nossos empresários, dos técnicos do Ministério da Agricultura, e, sem sombra de dúvidas, da credibilidade do presidente Lula”, afirmou Fávaro.

Ampliação

De acordo com o Ministério da Agricultura, a China já sinalizou a possibilidade de habilitação de importação de oito novas plantas frigoríficas brasileiras que estão sob análise do governo asiático. Se aprovadas, o anúncio será feito após o ano novo chinês, no fim de janeiro.

O anúncio de Carlos Fávaro foi feito após reunião com o presidente Lula, no Palácio do Planalto. Segundo o ministro, outras 11 plantas frigoríficas brasileiras também devem ser habilitadas pela Indonésia para exportar carne bovina brasileira para o país.

O ministro ainda disse que o Egito também habilitou a compra de algodão em pluma de fibra média para o mercado egípcio. As negociações de importação do material para o Egito tiveram início em 2006 e foram intensificadas a partir de 2020.

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