Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, o deputado Max Russi (PSB) avalia que o
processo disciplinar que deve ser instaurado na Comissão de Ética contra o colega Gilberto
Cattani (PL) deve demorar em torno de 60 dias até a elaboração do relatório que pode apontar
a cassação do parlamentar, por quebra de decoro parlamentar. Com isso, a previsão é que o caso se prolongue até depois do período de recesso, previsto para julho.
“A Comissão vai ter que fazer o estudo e ver qual vai ser a punição. Eu não acredito que isso
seja resolvido antes do recesso parlamentar, deve durar uns 60 dias”, disse Max, que foi
indicado para compor a comissão.
As indicações partidárias foram feitas no dia 31 de maio, mas a presidente em exercício,
Janaina Riva (MDB) aguarda o retorno do titular, Eduardo Botelho (União), para formalizar a
composição. Assim, os membros irão se reunir e decidir o presidente e relator.
Inicialmente, os nomes indicados pelos cinco blocos partidários foram: Paulo Araújo (PP), Dr.
João (MDB), Diego Guimarães (Republicanos), Elizeu Nascimento (PL) e Max Russi (PSB). Mas,
alguns desses podem ficar fora.
Conforme apurado pelo Olhar Direto, Wilson Santos (PSD) foi indicado pelo bloco “Experiência e Trabalho”, no lugar de Diego, que ficaria como suplente. Janaina, do bloco do MDB, deve substituir Dr. João. Quem também não está 100% confirmado é Max, mas não há informação de outro nome do bloco “Parlamentar Unidos” a ser indicado.
Já Paulo e Elizeu estão confirmados pelos blocos “Assembleia Forte” e “Direita Democrática”,
respectivamente.
Comissão de Ética
O requerimento de investigação contra Cattani foi protocolado na manhã de quarta, pela
presidente da Comissão da Mulher Advogada, Gláucia Amaral, e lida na sessão ordinária
matutina.
O documento cita ao menos três casos em que Cattani teria atacado a dignidade das
mulheres. A primeira situação ocorreu durante a instalação de uma frente parlamentar
composta só por homens de extrema direita, contra o aborto.
Fonte: Olhar Direto
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