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Dados oficiais do SUS revelam fragilidade na saúde pública de Rondonópolis

A presidente da comissão de saúde da câmara de vereadores de Rondonópolis, vereadora e médica Dra. Luciana Horta (PL) manifestou preocupação diante dos números recentes da Produção da Atenção Primária à Saúde (APS) no município de Rondonópolis, divulgados pelo Painel CONASEMS com base nos dados do SISAB/Ministério da Saúde (referência 08/2025).

Segundo os indicadores, foram registradas 24.859 consultas médicas, o que representa 10,15% da população. O índice está abaixo do parâmetro mínimo estabelecido pela metodologia SCORE Desenvolve 5.0, que aponta a necessidade de ao menos 12,8% da população do território APS buscar atendimento médico mensalmente. No caso da enfermagem, foram realizadas 9.540 consultas, correspondendo a apenas 3,90% da população, também aquém do mínimo estipulado pela metodologia, que é de 5,5%.

Os percentuais revelam uma defasagem no atendimento básico, porta de entrada fundamental do Sistema Único de Saúde (SUS). A Atenção Primária é responsável não apenas por consultas médicas e de enfermagem, mas também pelo acompanhamento contínuo, prevenção de doenças e organização da rede de saúde.

“Esses números revelam que Rondonópolis está atendendo menos pessoas do que deveria na Atenção Básica. A situação exige ação imediata e isso pode gerar sobrecarga em prontos atendimentos e hospitais, além de deixar a população mais vulnerável. A Atenção Primária é a base do SUS e precisa funcionar bem para que todo o sistema seja eficiente”, destacou a Dra. Luciana Horta.

A vereadora reforça que acompanhar os indicadores de produção da APS é essencial para planejar políticas públicas de saúde mais efetivas. “Estamos falando de vidas. O que está em jogo não é estatística, mas a saúde do nosso povo. Precisamos cobrar da gestão municipal uma estratégia clara para que os índices mínimos sejam atingidos e superados, garantindo qualidade no atendimento”, afirmou Dra. Luciana.

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