A declaração de despesas de campanha feita ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) revela que metade dos dez candidatos com as campanhas mais caras de Mato Grosso “morreram na praia”, ao serem derrotados nas urnas.
Os dados são da plataforma Siga o Dinheiro (veja aqui) desenvolvida em parceria pelo JOTA e pela organização Base de Dados. A ferramenta permite acompanhar, com dados da Justiça Eleitoral, como os recursos foram distribuídos ao longo da corrida eleitoral.
Conforme o comparativo, o deputado federal cassado Neri Geller (PP) teve a segunda campanha mais cara de Mato Grosso; declarou R$ 4.068.837,02. O progressista, que disputou sub judice ficou com seus votos congelados e foi derrotado na corrida por uma vaga ao Senado.
Além dele, o ranking das dez campanhas mais caras traz a candidata ao Governo Márcia Pinheiro (PV) e os candidatos a deputado federal Carlos Bezerra (MDB), Gisela Simona (Pros) e Valtenir Pereira (MDB) – que são apenas suplentes.
O governador Mauro Mendes (União), que foi reeleito em primeiro turno, teve a campanha mais cara entre todos os candidatos do Estado (Governo, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa. O gestor declarou R$ 4.940.891 em gastos.
Além de Mauro, os únicos eleitos entre os dez com as campanhas mais caras foram os deputados federais Fábio Garcia (União), Emanuelzinho (MDB) e José Medeiros (PL); e o senador Wellington Fagundes (PL).
Fonte: Estadão
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