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O senador Jayme Campos (UB) deixou claro que não aceita imposição dentro do partido em relação à eleição de 2026 e sinalizou que pode ser candidato ao Governo do Estado, mesmo após o governador Mauro Mendes (UB) declarar apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). As declarações de Jayme escancaram um racha dentro da base governista e foram feitas à TV Vila Real, nesta sexta-feira (26).

Segundo o congressista, o União Brasil em Mato Grosso não foi consultado oficialmente sobre apoiar Pivetta. Para ele, a decisão anunciada por Mendes não reflete a vontade do partido e precisa ser debatida com todos os filiados, lideranças regionais e prefeitos. “As decisões, muitas vezes tomadas pelo governador, não prevalecem. Para isso, nós temos o Diretório Nacional”, afirmou.

Jayme ressaltou que, diferente de Mendes, ele defende que a escolha seja construída de forma democrática e coletiva, ouvindo a base do partido. “Eu, pessoalmente, tenho a sensação de que o partido deseja uma candidatura própria. Partido que lança candidato majoritário sai fortalecido”, disse, indicando disposição para encabeçar a disputa.

Ao ser questionado se poderia sofrer veto interno, o senador foi taxativo: “Quem vai me impedir de ser candidato? Ninguém, só Deus! As tratativas que estou fazendo em Brasília são coisas de gente grande e respeitosa, até pela minha trajetória”, afirmou, em tom de desafio à liderança do governador.

O senador também destacou sua longa trajetória dentro da sigla, lembrando que é fundador do PDS, que depois se tornou PFL, DEM e, por fim, União Brasil. Ele ressaltou que, ao longo de seis mandatos, sempre permaneceu no mesmo grupo partidário, reforçando sua legitimidade para pleitear espaço na disputa estadual.

“Eu faço política dessa maneira. Agora, o ruim é que eu não faço política de imposição. Toda e qualquer imposição com certeza está empatada de sucesso. Eu tenho que fazer a minha parte, o que estou fazendo, ouvindo, conversando, e focado no meu mandato de senador da República. Trabalhando, passando os meus investimentos, aprovando, como agora, rejeitando a PEC da vergonha, que é essa PEC da bandidagem”, disparou. 

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