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Em defesa da propriedade

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Por Lousdembergue Rondon 

O que levou o internacional socialismo soviético, o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães e o socialismo Chinês a assassinar mais de uma centena de milhões de pessoas inocentes? Parece difícil de acreditar, mas será que as pessoas hoje não realizam que todas as vezes que um grupo de pessoas cometeu assasinato em massa contra a própria nação ou criaram estados tirânicos, eles acreditavam estar do lado da razão? Com virtudes que os tornavam ‘mocinhos’ a se defender dos ‘vilões’. 

Seis milhões de pessoas foram fuziladas e queimadas em covas comunitárias pelo partido socialista alemão. Mais de quatro milhões morreram de fome na Ucrânia porque o Estado soviético resolveu roubar toda comida. Estima-se que na China, Mao Zedong tenha matado mais de 45 milhões.Vários sofreram torturas sem fim em campos de concentração germânicos e nos gulags… Soldados cumpriram ordens absurdas, desumanas e grotescas sem questionar. Médicos que prometeram salvar vidas usaram crianças e mulheres para testar medicamentos e fazer experimentos diabólicos em nome da ciência…

Todos eles estavam tão convencidos que não poderiam sequer duvidar das próprias posições e questionar se de fato as crenças deles estavam corretas.

Eles simplesmente detinham a verdade e a superioridade moral… Eles estavam a fazer o bem! A FAZER O BEM! Será que hoje somos tão arrogantes a ponto de achar que a nossa moralidade está blindada contra a tirania de uma ideologia tribalista, primitiva e sentimentalista? É isso que ocorre quando o direito natural do indivíduo é substituído pelos interesses ‘coletivos’.

Vou pedir uma rápida licença aos psicólogos, porque às vezes um pensamento atormenta a cabeça de um poeta até ele escrevê-lo, então não chamo de análise, apenas de devaneio que tive no almoço. A câmara de condicionamento operante de Skinner e a parte de punição do behaviorismo foi debatida naquele filme Laranja Mecânica, de 71, que vi várias vezes. 

Aos que por algum motivo não se lembram, porque impossível não ter visto, — o protagonista é um um criminoso rebelde sem causa que foi preso por matar uma pessoa e condicionado a uma punição experimental. Ele foi injetado com alguma droga e obrigado a passar muito tempo a assistir a cenas de criminalidade (e ouvia também música clássica).

O resultado disso é que ele desenvolveu algum tipo de (estresse pós traumático?), e começou a passar mal sempre que presenciava uma cena de criminalidade (ou ouvia música clássica). Ele literalmente passava mal, uma resposta FÍSICA do corpo. Portanto o ‘condicionamento do comportamento fez com que a prática (criminalidade) entrasse em extinção’ para a felicidade dos cientistas no filme.

Peço agora ao leitor que mergulhe um pouco no devaneio* deste poeta, e se eu lhe disser que este tipo de técnica de condicionamento do comportamento está a ocorrer conosco e foi projetado para se aproveitar dos nossos sentimentos e sentidos mais primitivos como meio de apelar ao nosso comportamento tribal? E se eu lhe disser que esta engenharia foi construída para manipular as pessoas a fim de que elas obedeçam às ordens vagas e reajam às coisas — não com o raciocínio — mas de forma instintiva, irracional? 

Há muito tempo vejo as pessoas sentirem raiva ao ouvir certas palavras, mas se eu peço para explicar o motivo da raiva, não o sabem. Os políticos, as escolas, faculdades e a imprensa usam este método para criar uma sociedade tribal — em que o inimigo é facilmente reconhecido (e nem precisa se saber porque odiar, mas a quem odiar — nem porque sentir raiva, mas do que sentir raiva — o tribalismo apela a um estado extremamente primitivo do ser humano em que ele usa o instinto de sobrevivência ao invés do raciocínio).

Se existe uma forma de fortemente sugestionar a relação automática à sentimentos ruins para determinadas coisas (a ocasionar assim um mal-estar), então a manipulação das pessoas é fácil de ser alcançada. Não estou a afirmar que isso é completamente verdadeiro em todos os aspectos (obviamente não é), apenas um devaneio que faz muito sentido e provavelmente é verdadeiro na maior parte. 

É extremamente perigosa a ideia de uma única opinião e que todos precisam seguir esta opinião — e os que não concordarem serão ostracized ou serão tidos como ignorantes. E se caso você perguntar os argumentos para aquela opinião, aqueles que a seguem não saberão dizer. 

De fato eles não saberão absolutamente nada. Mas terão certeza de tudo. 

E com o tribalismo, a sociedade substitui a moral de ajudar o próximo pela intolerância e o banimento dos que se recusam a seguir a opinião vigente. E acrescento, as pessoas estão extremamente carentes de alguém que as diga ‘quem é o inimigo’ e elas odiarão com toda felicidade. Pois lhe digo a verdade, a pessoa comum terá a tendência de seguir o coletivo com medo de ser excluída da tribo. Não importando quão absurdo possa ser o comportamento. 

E quando isso ocorrer, nada mais seremos que chimpanzés que patrulham a região de domínio na floresta em busca de macacos invasores que quando achados serão mortos aos dentes.

Esta reflexão é bastante óbvia a ser feita e nem é preciso inteligência. O método que tenho escrito essas defesas busca driblar ‘ativadores’ deste dispositivo mental que desperta o tribalismo. Em troca ofereço a criação de estruturas para que o pensamentos possam funcionar de maneira mais saudável, que as ideias possam desfrutar de um terreno fértil, regadas pela busca pela verdade.

Este é o sexto texto das ‘defesas’. Espero que o leitor tenha lido as defesas anteriores porque essas formarão uma estrutura para os futuros pensamentos. Caso não leu, tudo bem, vamos continuar. 

O filósofo inglês do século XVIII, John Locke defendeu a ideia óbvia dos direitos naturais do ser humano de vida, liberdade e propriedade. Eu explico a obviedade. O estado natural do ser humano é a miséria, já que nascemos todos pelados. Desta forma precisamos de roupa, precisamos de um abrigo e precisamos de comida. Para que possamos alcançar isso, primeiro, é necessário defender a nossa própria vida contra os inimigos e predadores — portanto temos direito de defender a nossa vida por qualquer método necessário. 

Segundo, precisamos de comida e construir uma casa, portanto os nossos pensamentos, nosso corpo e nosso trabalho precisa ser logicamente nosso. (Claro, não podemos ser escravos). E precisamos defender essas propriedades porque nada adiantaria trabalhar caso não fôssemos donos do nosso tempo e dos frutos do nosso trabalho. E acredite, vai ser sempre tentador aos imorais roubar as nossas coisas, pois roubar é mais fácil que construir.

Esses direitos naturais não podem ser violados de nenhuma forma. Pois a proibição desses direitos impossibilitaria a vida do ser humano. Tampouco o pensamento e a vontade dos indivíduos deve ser controlada pelo Estado. Dessa forma todo indivíduo é livre para buscar a própria felicidade da maneira que lhe convier. Isso defende a livre expressão, a liberdade religiosa e a liberdade sexual.

O pensador francês do século XIX, Frederic Bastiat comentou sobre a lei ser um mecanismo comunitário de defesa aos direitos naturais dos indivíduos. E uma lei corrompida estaria a perseguir esses direitos. Para ele, a comunidade tem a função de se unir em defesa própria (é isso que ele chama de Estado). Recomendo a leitura do pequeno livrinho chamado ‘A Lei’, tem cerca de 60 páginas e pode ser encontrado facilmente na internet.

No século XVIII, Adam Smith defendeu que as funções do Estado devem se limitar à defesa externa do país (o exército), a segurança (a polícia, mas nada impede uma segurança privada), a justiça (mas também tenho a opinião de que nada impede a justiça privada). Smith constatou o óbvio, que o Estado não deve se meter na economia, pois sempre fará merda e vai criar situações em que o mercado natural ficará desequilibrado — pois os mecanismos do Estado sempre serão artificiais (taxação e proibição). Logicamente que o Estado não tenha a audácia de cogitar se meter na vida das pessoas!

Já estou familiarizado com a propaganda soviética. Ao tovarish, você sabe muito bem que o economista austríaco Ludwig von Mises (1881-1973) já explicou o óbvio sobre os meios socializados de produção e distribuição (comunismo). Tanto que não existe mais nenhum comunista no mundo fora das aulas de “história”. O comunismo só existe hoje por meio do ‘adestramento’ cultural das pessoas.

A impossibilidade do cálculo econômico desenha o óbvio a respeito do comunismo. Se você não conhece a demanda, não conhece o que produzir, o quanto produzir, para quem produzir e nem pelo quanto produzir. Nem como conseguir os insumos para a produção. Absolutamente não conhece nada porque é impossível adivinhar a vontade das pessoas.

Não existe riqueza natural no mundo — simplesmente porque a riqueza precisa ter uma função adequada o suficiente para cumprir um desejo. A riqueza desta forma precisa ser gerada, criada, desenvolvida, adaptada. O problema nunca foi a distribuição de renda, tampouco os ricos — sempre foi a pouca produção para atender a demanda e a dificuldade na geração de empregos (e isso é devido a falta de liberdade econômica de um país. Dê uma olhada no índice de liberdade econômica e verá que o Brasil figura na 153ª posição).

Devemos lutar para que as pessoas pobres deixem de ser pobres. Para isso elas precisam usar os direitos naturais para fazer trocas voluntárias; — preste atenção, — as pessoas não devem viver de esmola, elas foram criadas para serem capazes de sobreviver e ajudar o desenvolvimento da comunidade, isso é dignidade. 

Nada adianta roubar dos pobres para entregar aos pobres. A distribuição de renda é uma ideia venenosa! Os políticos parasitas jamais vão entender que indiretamente os ricos tornam a sociedade rica e tiram os pobres da pobreza. Taxar a riqueza nada faz além de onerar os pobres com o aumento do preço dos produtos ou afugentar os produtores daquele país. Qualquer produto ou serviço disponibilizado pelo governo custa várias vezes mais do que nos meios privados.

Na década de 40 os judeus foram desarmados pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, tiveram as suas empresas fechadas e foram obrigados a usar uma estrela para identificação. Existe alguma semelhança com 2020 (1)? Claro que no fim foram colocados em campos de concentração e mortos de fome e por piolhos (tifo). 

Aos que estavam na União Soviética, foram presos lá e deportados para Alemanha. É conhecimento comum que os alemães tiveram uma amizade super colorida com os soviéticos até o momento que Stalin decidiu colher os frutos que os alemães plantaram na europa (ampliaram o território).

Quando o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães diz odiar os comunistas, eles se referem aos ‘socialistas soviéticos’ (membros do partido comunista). Já os soviéticos chamavam os socialistas alemães e italianos de ‘fascistas’ (imperialistas). Quer império maior do que o soviético?

A grosso modo não há absolutamente nenhuma diferença desses regimes. Nos três existe uma forte intromissão do Estado na vida das pessoas (controle do que elas compram, do que estudam e do que trabalham [carteira del lavoro], onde vivem e quem são as pessoas dignas de viver).  

É padrão do regime socialista haver o ‘inimigo’, no caso dos alemães (os judeus, estrangeiros, capitalistas, deficientes, ‘não-arianos’). No caso dos soviéticos (os judeus, moradores de rua, agricultores, artistas, capitalistas e membros nobreza [czarismo]). 

O ateísmo (materialismo) e a proibição da religião foi uma prática (USSR). Na Alemanha a religião foi distorcida: a igreja precisou compactuar com o regime e surgiu o ‘ocultismo’ e mitologia do ‘império ariano’. A ideia de Deus promove a consolidação da moralidade*, portanto dificulta a manipulação das massas no regime socialista. Hoje (2021) cristãos são perseguidos na China, Coreia do Norte e na África. *Talvez eu fale sobre isso em outro artigo.

Todos os regimes se baseiam numa fortíssima propaganda a respeito das qualidades do ‘trabalhador’ e da classe trabalhadora. Todos têm um líder supremo e venerado como um Deus (Alemanhã: Hitler; USSR: Lenin e Stalin; China: Mao Zedong; Itália: Mussolini; Japão: Hirohito). 

As empresas só poderiam operar com forte controle estatal do que produzir, como produzir a quem vender e com controle de preços. Embora até pudesse haver empresas e donos das empresas (DE/IT), todo o sistema econômico era extremamente restrito e conduzido.

Quando o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães acabou (45) como esperado, a USSR tomou posse de vários países que estavam sob controle dos alemães. O muro de Berlim (61-89), foi derrubado no fim da USSR (91) – Na Alemanha oriental os soviéticos estudaram bem o grande potencial dos ‘transexuais’ no esporte.

[Mudar de assunto. Vamos imaginar a seguinte situação, um empresário chega a uma funcionária e diz a ela “quero introduzir algo no seu corpo, mas se você recusar vou te despedir”, há uns anos atrás esta funcionária iria a delegacia denunciar o patrão. Porque é óbvio que ela detém a propriedade do próprio corpo e ninguém pode tocar nele sem a permissão dela. Por que em 2021 isso não existe mais? O que mudou?]

A única forma de garantir o direito à vida, liberdade e propriedade é com a posse e o porte de armas. Uma civilização justa, desenvolvida e pacífica depende do armamento da população. As armas de fogo tornam os indivíduos iguais. A única forma de fazer uma pessoa armada fazer o que você quer é convencê-la pelas ideias ou trocar o — serviço ou produto, — por um outro serviço ou produto, — tudo será baseado na troca voluntária e na confiança mútua.

Todos os genocídios e a construção do Estado tirânico durante a história da humanidade se deram inicialmente pelo desarmamento massivo da população. Uma sociedade devidamente armada é fundamental para a defesa interna (contra criminosos e tirania dos políticos) e defesa externa (um inimigo terá mais dificuldade de invadir uma comunidade com as pessoas armadas).

Não existe maior perversidade do que defender o desarmamento. É simplesmente negar os princípios da natureza. Um movimento legítimo em defesa da mulher deve prezar o incentivo às mulheres a adquirirem armas de fogo. Porque é óbvia a diferença de força entre mulheres e homens, e a única forma que uma mulher pode se defender de um homem agressor é através da utilização de armas de fogo, pois são objetos simples que não requerem muita instrução (apesar de algumas pessoas erroneamente acharem que sim), nem precisa de força física.

A ideia de mais armas ocasionar mais mortes é INCRIVELMENTE absurda, ridícula, desonesta e nojenta. Os lugares em que a população tem direito a posse e porte de armas, ocorrem menos roubos, menos invasões, menos assassinatos e menos estupros. Porque é óbvio, os bandidos sempre vão procurar por vítimas mais fáceis! O Estado não tem nenhum direito a nem sequer sonhar em se intrometer nesta questão.

Nos EUA a utilização de armas de fogo por vítimas em defesa superam 2 milhões de casos por ano (a excluir a polícia e seguranças). Contra 11 mil homicídios com arma de fogo por ano. De acordo com o estudo de 2013 ‘Priorities for research to reduce the threat of firearm-related violence’ encomendado pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC) e conduzido pelo The National Academies’ Institute Of Medicine and National Research Council.

Não é à toa que os EUA é um país extremamente desenvolvido. Ele nasceu com princípios de vida, liberdade e propriedade — com um Estado pouco regulador (pouca intervenção estatal na economia e na vida das pessoas) — uma sociedade moralista defensora da família e da religião (moral cristã protestante — trabalho/ poupar/ sucesso é sinal divino). Obviamente os EUA não são mais assim.

A proibição das armas de fogo vem principalmente por três motivos. O primeiro é a consolidação de um Estado totalitário e a repressão quanto a manifestações contrárias. 

O segundo é aumentar a criminalidade (assim, a fazer com que as pessoas peçam por mais Estado e tenham o problema da criminalidade para se preocuparem. Também por não poderem se defender acabam por ficar reféns do Estado. A mudança cultural da mentalidade das pessoas). 

E o terceiro motivo, desvirtuar ou remover o papel do homem na sociedade. Não sendo capaz de se proteger e de proteger a própria família, ele passa a ser desnecessário. Não apenas isso, mas cria um sentimento de impotência. É um ‘adestramento’ do homem. É uma imposição psicológica em que ele deixa de ser um animal que reage, responde e luta contra situações adversas para passar a ser submisso, passivo, obediente e dócil. Ele deixa de ser o criador do próprio futuro, mas um mero recebedor do destino dele. 

Desta forma ele obviamente fará menos críticas aos abusos políticos e ficará conformado mais facilmente com a mudança cultural imposta de cima para baixo. Vai se impor menos em defender as instituições que ele necessita para viver, como a religião, o casamento e a família. 

Ele passará a não ver o próprio trabalho como um direito natural, mas como um privilégio concedido pelo Estado. Aliás, a ideia de direito natural será totalmente perdida e todas as coisas que tornam a vida digna serão apenas mordomias concedidas por políticos.

Eu não poderia deixar de salientar a liberdade de expressão. As pessoas jamais poderão ser punidas ou impedidas de expressar a opinião, por mais absurdas e horríveis que possam ser. Ideias erradas devem ser combatidas com ideias certas. A mentira deve ser combatida com a verdade e não com a censura… 

Deve-se conhecer o inimigo e para isso a melhor maneira é deixá-lo falar. Como alguém conseguirá mudar de opinião se não conhecer opiniões diferentes? Quem proibirá os que proíbem os discursos? Quem julgará os julgadores? E quando os que hoje se dão bem começarem a se dar mal? E então estaremos todos presos por vontade.

Até porque é natural que o ponto de vista mude com o tempo. Ideias não são fixas, é absurdo que alguém passe a vida toda com as mesmas ideias, isso não é possível. A falta de interesse pelo pensamento dos outros estimula a arrogância. 

A estagnação dos entendimentos causa uma falsa impressão de conhecimento que só engana os mais fúteis. A maturidade exige uma constante adequação do raciocínio. A arrogância é um péssimo mecanismo de defesa (descobrir que não se sabe de nada é um golpe forte no ego, mas é necessário e um adulto deve aprender a sobreviver à frustração).

Não faremos parte da ‘espiral do silêncio’ (Elisabeth Neumann [1916-2010]). O calamento é a compactuação. Há muito mais que eu quero dizer, mas acabou o meu horário de almoço. Obrigado por ler. Não deixe de ler os textos anteriores, eles são mais reflexivos e falam mais sobre a natureza das coisas. Até o próximo.

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