Após polêmica, a Câmara de Cuiabá aprovou o projeto que torna secreto a votação da próxima Mesa Diretora. A votação aconteceu na sessão extraordinária desta sexta-feira (27), em regime de urgência, foram 14 votos a favor e nove contra.
De acordo com o texto, a proposta foi feita para eliminar “ambiguidades” e futuros questionamentos jurídicos. No entanto, nos bastidores, os parlamentares destacam que a medida visa atrapalhar a candidatura de Paula Calil (PL) à presidência, já que ela concorre com o atual presidente da mesa, Chico 2000 (PL), um dos autores da proposta.
Ele chegou a dizer que a medida foi adotada para evitar interferências “externas” no processo, como do prefeito eleito Abilio Brunini (PL) que tem articulado para vitória de Paula. Além disso, ele reforça que o voto secreto acontece em outras eleições internas em outros poderes.
Atualmente, a redação do Regimento Interno menciona apenas que os vereadores serão chamados de forma oral e nominal, mas não detalhou o método do pleito.
A oposição e os parlamentares pró-Paula alegam que a medida é inconstitucional porque foi apresentada durante sessão extraordinária, dias antes de uma votação da Mesa Diretora, sem qualquer discussão sobre um tema que não tem caráter emergencial. Eles veem a mudança no Regimento como “retrocesso” e uma manobra para tentar favorecer Chico.
Veja o placar:
Sim
Adevair Cabral (Solidariedade)
Chico 2000 (PL)
Demilson Nogueira (PP)
Dídimo Vovô (PSB)
Dr Luiz Fernando (União)
Jeferson Siqueira (PSD)
Kássio Coelho (Podemos)
Lilo Pinheiro (PP)
Marcus Brito Júnior (PV)
Prof Mário Nadaf (PV)
Renivaldo Nascimento (PSDB)
Rogério Varanda (PSDB)
Sargento Vidal (MDB)
Wilson Kero Kero (PMB)
Não
Cezinha Nascimento (União)
Dilemário Alencar (União)
Eduardo Magalhães (Republicanos)
Fellipe Corrêa (PL)
Marcrean Santos (MDB)
Maysa Leão (Republicanos)
Michelly Alencar (União)
Robinson Cireia (PT)
Sargento Joelson (PSB)
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