fbpx

Emanuel critica negociação para venda de vagões do VLT: “piada de mal gosto”

Início » Emanuel critica negociação para venda de vagões do VLT: “piada de mal gosto”

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que a tentativa do governador Mauro Mendes (UB) em vender os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), uma vez que o modal foi substituído pelo BRT (em português, ônibus rápido no trânsito), é uma “extrema violência com Cuiabá” e uma “piada de mal gosto”. Oficialmente, Mendes negou a negociação.

Segundo informações divulgadas pelo G1, o secretário de Coordenação Governamental do Rio de Janeiro, Jorge Luiz Arraes, o diálogo teve início após a desistência do Governo em implantar o VLT. Uma equipe técnica da pasta esteve em Cuiabá no início do mês para avaliar os vagões.

“O secretário da pasta lá do RJ esteve aqui presente e disse que ficou impressionado com o excelente estado de conservação dos vagões. É uma extrema violência, é uma piada de mal gosto, uma violência muito grande, já passou dos limites a postura do governo do estado em relação ao modal VLT”, classificou Emanuel, na última segunda-feira (23), em entrevista coletiva.

Emanuel e Mauro enfrentam uma batalha jurídica junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a troca do modal, sendo que as obras do BRT estão suspensas pela Corte de Contas. Segundo o prefeito da Capital, o governador chegou a dizer que os vagões estavam danificados pelo tempo.

“É mais uma medida sem limites de maldade, de insensibilidade, do Governo do Estado. Inclusive, sustentando uma tese junto ao Tribunal de Contas da União que os vagões estavam acabados, quebrados, enferrujados, e às escondidas tentava vender os quase 40 vagões para a Prefeitura do Rio de Janeiro, que curiosamente está enterrando o BRT para ampliar os trilhos do VLT”, apontou.

À imprensa, Mendes classificou a notícia como “fofoca” e negou as negociações, afirmando que os vagões pertencem ao Consórcio VLT, e não ao Governo do Estado.

Fonte: Mídia News

Leave a Reply

Your email address will not be published.