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Ex-Cultura, Beto vê “extremismo” e cita importância de recursos

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O ex-secretário de Estado de Cultura Alberto Machado, o Beto Dois a Um, diz ver “extremismos” nas discussões que envolvem a polêmica relacionada a contratação de cantores para se apresentarem em eventos públicos.

A declaração se refere à chamada “CPI do Sertanejo”, que são as investigações do Ministério Público relacionadas às contratações milionárias de shows por entes públicos.

O alto valor gasto com apresentações culturais, em sua maioria sertanejos, veio a tona após o cantor Zé Neto, que faz dupla com Cristiano, criticar a Lei Rouanet de incentivo à cultura durante um show em Sorriso (a 420 km de Cuiabá), no dia 13 de maio.

Beto citou que os eventos culturais são um direito constitucional e apontou uma “polarização” devido o momento político vivido no Brasil.

“Esse é um exemplo claro que o extremismo não funciona. Está na Constituição Federal a importância de levar cultura e entretenimento à população. Essa polêmica começou com um artista que teve uma colocação fora de contexto, em um evento que nem ele entendia como estava acontecendo”, disse ao MidiaNews.

“Hoje temos um país polarizado e onde tudo vira um acontecimento político, e isso é um equívoco”, emendou.

O ex-secretário, que também é cantor, disse não ver problema na aplicação de recursos – seja por meio da Lei Rouanet ou de financiamento público – nos eventos culturais.

“A gente tem que entender que para cada uma dessas ações, seja ela Rouanet e eventos públicos, a cadeia produtiva está se movimentando e isso é fundamental. É importante que os eventos aconteçam”, disse.

“Esse é um exemplo claro que o extremismo não funciona. Está na Constituição Federal a importância de levar cultura e entretenimento à população. Essa polêmica começou com um artista que teve uma colocação fora de contexto, em um evento que nem ele entendia como estava acontecendo”, disse.

“Hoje temos um país polarizado e onde tudo vira um acontecimento político, e isso é um equívoco”, emendou.

O ex-secretário, que também é cantor, disse não ver problema na aplicação de recursos – seja por meio da Lei Rouanet ou de financiamento público – nos eventos culturais.

“A gente tem que entender que para cada uma dessas ações, seja ela Rouanet e eventos públicos, a cadeia produtiva está se movimentando e isso é fundamental. É importante que os eventos aconteçam”, disse.

Fonte: Mídia News

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