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A extinção da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) e a reestruturação das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (Jaris) da Capital, órgão responsável pelo julgamento de recursos contra multas de trânsito, serão analisas pela Câmara Municipal apenas depois do aniversário da cidade, ou seja, na próxima quinta-feira (10). A informação é do líder do prefeito Abilio Brunini (PL), vereador Dilemário Alencar (UB).

“Não chegou aqui na Câmara Municipal. Está sendo ainda discutido a nível do Executivo e quando chegar aqui na Câmara Municipal a gente apresenta para a imprensa. O Executivo está discutindo internamente lá. Mas deve chegar aqui na Câmara, esses dois projetos, só depois do aniversário de Cuiabá”, explicou Dilemário na última quinta-feira (3).

No caso da Jari, caso a medida seja aprovada, atingirá aliados do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O projeto prevê a readequação e reestruturação das Jaris de Cuiabá, apontando como justificativa, questões de ordem organizacional e financeira. Por ano, a economia apontada seria de R$ 802,1 mil, de acordo com a proposta.

Além disso, a medida de Abílio, na prática, visa atingir aliados do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que foram nomeados justamente para compor a Jari. Dois deles, inclusive, ganharam na justiça o direito de permanecer no cargo: o advogado Jussianey Vieira Vasconcelos, membro da Junta, e Carlos Roberto Ribeiro de Miranda, que preside o órgão. Outro indicado de Emanuel que ocupa cargo na Jari é o advogado Antonio Monreal Neto. Ele foi chefe de gabinete do ex-prefeito e alvo de operação policial.

Já no caso da Arsec, a Câmara de Vereadores já recebeu o projeto de lei que visa sua extinção, mas ainda não o apreciou. Em 19 de março deste ano 14 servidores foram exonerados do órgão. As exonerações teriam ocorrido em decorrência da reforma administrativa anunciada no começo do mês pelo prefeito que visa a reestruturação e otimização dos órgãos municipais. Entre os exonerados estão nomes que ocupavam posições estratégicas, como superintendentes, assessores e assistentes.

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