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O secretário municipal de Fazenda e Gestão, Marcelo Bussiki, revelou nesta semana que a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) deu calote no Governo Federal, o que resultou na perda da certidão necessária para receber recursos de convênios.

“Hoje a Prefeitura não tem certidão para receber recursos de convênio, já que a gestão anterior não pagou determinados parcelamentos de dívidas com o Governo Federal. Então tudo isso foi prejudicado”.

“Todo esse esforço que está sendo feito é justamente para recuperar as certidões, recuperar a credibilidade, equilibrar as contas e a população não ser prejudicada”, afirmou, referindo-se ao decreto de calamidade financeira publicado no dia 3 de janeiro.

As prefeituras necessitam de certidões negativas para conseguir realizar convênios com o Estado e União e assim obter recursos para obras e investimentos.

Para recuperar essa credibilidade, a meta no momento é o corte de despesas. A ideia do prefeito Abilio Brunini (PL) é não aumentar impostos.

“A meta é 40% para o corte das despesas. Já foi determinado pelo prefeito e a gente vai trabalhar para que isso ocorra mais rápido do que possível”, disse.

Segundo o secretário, o decreto de calamidade financeira visa recuperar as certidões, para facilitar o equilíbrio das contas, que hoje enfrentam um déficit. De acordo com o próprio Bussiki, a projeção das despesas para este ano aponta o déficit subindo para mais de R$ 40 milhões mensais.

No prazo de 180 dias, serão analisados todos os contratos da Prefeitura. A equipe montada por Abílio já verificou aluguéis e serviços de T.I. sobrepostos pela mesma secretaria.

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