O governo de Jair Bolsonaro montou uma força-tarefa comandada pelo ministro Ciro Nogueira (à esquerda na foto), da Casa Civil, para barrar a abertura de uma CPI para investigar as denúncias do “bolsolão do MEC”, escândalo que levou ao afastamento do então ministro da Educação, Milton Ribeiro.
A estratégia é tentar convencer senadores a retirar o apoio antes de o requerimento para a criação do colegiado ser protocolado.
Como mostramos, o senador Randolfe Rodrigues afirmou ontem ter reunido as 27 assinaturas necessárias para a abertura da CPI.
Em áudios vazados, o então ministro Milton Ribeiro afirma que os repasses de recursos da pasta davam prioridade a aliados de pastores indicados por Jair Bolsonaro. Diversos prefeitos acusaram os pastores de pedir propina na negociação de verbas.
Nesta semana, a Comissão de Educação do Senado ouviu prefeitos que denunciaram os pedidos de propina e o presidente do FNDE, Marcelo Ponte. Milton Ribeiro não compareceu.
Fonte: O Antagonista
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