Governador em exercício por Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos) dispensou o uso da Força Nacional para o controle dos protestos e atentados que o estado registrou nos últimos dias, de eleitores insatisfeitos com o resultado das eleições. Pivetta garantiu que as forças policiais de Mato Grosso, juntamente com a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), são capazes de manter a ordem no território.
No último domingo (20), o Ministério Público de Mato Grosso e o Ministério Público Federal recomendaram ao Governo do Estado que solicite o emprego da Força Nacional de Segurança Pública para apoio à PRF na implementação de seu plano de desbloqueio das vias rodoviárias.
Além da identificação dos responsáveis, as duas instituições recomendam, se necessário, a realização de ocupação territorial prévia aos bloqueios e interdições, com o estabelecimento de um cinturão de segurança para a manutenção do tráfego seguro nos focos de tensão nas rodovias federais no estado. Pivetta disse que recebeu o ofício, mas que no momento irá dispensar a ajuda.
“Nós recebemos esse pedido. Nós avaliamos que o estado do Mato Grosso tem força, com a PRF tomando iniciativa o estado do Mato Grosso tem força organizada para apoiar e cuidar do nosso território. Nós somos um estado, uma sociedade organizada, nós podemos cuidar do nosso território e vamos fazer isso”.
O governador ainda disse que após as obstruções das rodovias, a orientação é que permaneça em cada local um grupo de vigilância para garantir o fluxo do trânsito, até “acalmar os ânimos”. Também afirmou que este trabalho será possível com a chegada de reforços para a PRF, sem necessidade de uso da Força Nacional.
“Nós reunimos o comitê de crise ontem, […] avaliamos a nossa força de segurança, portanto a PRF está tendo um reforço de 100 homens que chegaram ontem no Estado, e nós entendemos que nós poderíamos fazer a defesa do nosso território com tranquilidade. Por isso nós, por hora, dispensamos essa mobilização da Força Nacional”.
Pivetta ainda garantiu, no entanto, que a ajuda não está descartada, que “se houver necessidade o Governo certamente vai fazer uso desse recurso”.
Fonte: Gazeta Digital
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