Em postagens feitas nas redes sociais, integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) no estado decidiram pressionar os representantes de Mato Grosso na Câmara dos Deputados, em Brasília, para que apoiem o projeto que tenta acabar com privilégios do Poder Judiciário. A proposta foi feita por um dos líderes nacionais do grupo.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para extinguir os privilégios de agentes públicos da Justiça brasileira, como juízes, desembargadores e procuradores foi proposta pelo deputado federal Kim Kataguiri (UB-SP). O texto pede regras mais claras se comparadas a outras categorias de servidores e o fim de adicionais.
A PEC pede o fim das férias anuais maiores que 30 dias; adicionais referentes a tempo de serviço; aumento de remuneração retroativa; licença-prêmio, licença-assiduidade ou outra licença por tempo de serviço; redução de jornada sem redução de remuneração; aposentadoria compulsória como punição; adicional ou indenização por substituição; promoção por tempo de serviço; parcelas indenizatórias, e soma da remuneração de cargos.
A proposta foi apresentada pela primeira vez em 2021 como uma emenda da PEC da reforma administrativa, mas o texto não foi votado. Agora, como PEC autônoma, ainda engatinha no Congresso, mas pode significar uma economia de até R$ 15 bilhões anuais aos cofres públicos. Entre os deputados federais de Mato Grosso, apenas o Coronel Assis (UB) assinou seu apoio ao projeto.
Por conta disso, integrantes do MBL em Mato Grosso decidiram fazer uma campanha nas redes sociais para tentar mobilizar a população para cobrar dos outros sete deputados federais do estado o apoio para o texto. As postagens foram direcionadas para o prefeito eleito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), além de Coronel Fernanda (PL), José Medeiros (PL), Nelson Barbudo (PL), Gisela Simona (UB), Juarez Costa (MDB) e Emanuelzinho (MDB).
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