Até agora, passados quase três dias desde que os repórteres Adriana Fernandes e André Borges revelaram o caso das jóias de R$ 16,5 milhões que o governo da Arábia Saudita deu de presente a Michelle Bolsonaro, o PL não deu um pio para defender Jair Bolsonaro.
Quando é pedida uma avaliação do episódio, dirigentes do partido repetem um discurso parecido: tudo isso seria uma “armação do PT” em resposta “ao crescimento de Michelle nas redes sociais”.
Mas, ressalte-se, essa é uma resposta dada com a condição de que seus nomes fiquem no anonimato. Ou seja, a turma prefere não se expor para defender Bolsonaro publicamente. Ao menos não neste momento. “Vamos ver como essa coisa avança”, diz um dirigente. Aparentemente, uma atitude de prudência em relação ao que ainda pode surgir nesta reluzente história.
Nem Valdemar Costa Neto, nem qualquer um dos cães de guarda bolsonaristas no Congresso e nem mesmo Braga Netto saíram de peito aberto em defesa do ex-presidente.
O partido vai se reunir hoje para avaliar as respostas possíveis, incluindo como reagir nas redes digitais. Resultados prévios de uma pesquisa ainda em andamento encomendada pelo PL revelaram que “o estrago nas redes sociais foi enorme”, de acordo com um integrante da legenda com acesso aos números.
Fonte: O Globo
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