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Lúdio e Botelho trocam farpas e empurrões no plenário da AL

O clima esquentou na sessão ordinária desta quarta-feira (03) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) com direito a dedo na cara e empurrões por parte do presidente do Parlamento, deputado Eduardo Botelho (UB) e do colega Lúdio Cabral (PT). Os dois são pré-candidatos à Prefeitura de Cuiabá.

Tudo começou porque o petista apresentou projeto de lei sobre licitação do Bus Rapid Transport (BRT) e pediu urgência urgentíssima para ser votado pela Casa de Leis. O requerimento foi votado simbolicamente, mas Lúdio pediu que os colegas registrassem o voto nominalmente.

Botelho parece não ter gostado o que motivou a confusão. Os dois precisaram ser controlados pelos demais pares como Alberto Machado, o Beto Dois a Um (UB), Paulo Araújo (PP) e Janaína Riva (MDB).

Aos gritos de “tem que ter compostura, não se pode sair xingando não”, Lúdio foi colocado ao lado da tribuna e foi acalmado por Janaina e Araújo ao mesmo tempo que Botelho ficou sendo escoltado por Beto e Cláudio Ferreira (PL). Após o barraco, Botelho pediu a palavra.

“O que eu falei é que não tem necessidade de expor os colegas, de fazer chamada nominal para depois expor os colegas. Somos uma casa que respeita ideias. O senhor tem o direito de debater, mas precisa respeitar. Peço que continue fazendo discussões de alto nível. Não aceito ninguém vir com graça para cima de mim. Se vier para cima de mim com agressão vai receber também”, disparou.

Lúdio, por sua vez, disse que se sente triste com a situação. “Não tem sentido o presidente da Assembleia perder a cabeça e partir para a agressão física, o senhor precisa se desculpar, isso não é comportamento de quem tem decoro e é meu dever colocar isso na tribuna , fico triste. Que isso fique registrado nesta Casa, tenha compostura presidente”, cobrou.

ENTENDA O CASO

Tudo começou com a denúncia de outro pré-candidato ao Alencastro, Abilio Brunini, que na última semana alegou que o BRT será entregue às empresas concessionárias de Cuiabá e do transporte intermunicipal, atualmente administradas pelo irmão de Botelho, o empresário Rômulo César Botelho, que também preside a Associação Matogrossense dos Transportadores Urbanos (MTU).

Por sua vez, Botelho nega tal informação e disse que o bolsonarista vive de fake news. Além disso, prometeu, caso eleito, que fará um pente fino nos contratos do Palácio Alencastro e encerrará os que ele tiver qualquer parentesco, menos a licitação com a empresa União Transporte, que faz parte do consórcio vencido pelo irmão do parlamentar. 

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