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Márcia diz que sentiu vontade de ‘chorar’ ao ver ordem de serviço do BRT ser assinada

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A primeira-dama de Cuiabá e candidata ao governo do Estado, Márcia Pinheiro (PV), criticou o seu principal adversário, o governador Mauro Mendes (União), por assinar a ordem de serviço de implantação do Bus Rapid Transit (BRT), em Cuiabá e Várzea Grande.

A esposa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), durante entrevista à Rádio CBN, disse que sentiu vontade de “chorar” ao ver o governador assinar o contrato de licitação do modal, que foi vencido pelo Consórcio Construtor BRT Cuiabá, encabeçado pela empresa Nova Engevix pelo valor de R$ 468 milhões.

“Quando eu o vi assinar a ordem de serviço para as obras do BRT eu tive vontade de sentar e chorar”, disse Márcia, nesta quinta-feira (8).

O contrato foi assinado no dia 29 de agosto, por meio de Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCI). O documento dá autorização ao Consórcio BRT, integrado pela empresa Nova Engevix e Heleno e Fonseca Construtécnica, iniciar o projeto de execução do modal. Finalizado, o relatório será encaminhado à Secretaria de Infraestrutura que analisará se a planta está de acordo com o que foi prometido no edital de licitação.

A implantação do BRT, conforme previsão do governo, terá um custo de R$ 668 milhões aos cofres públicos. O recurso será empregado em duas etapas: execução da parte física e aquisição dos equipamentos. O valor é R$ 100 milhões a menos em relação ao orçamento de retomada das obras do Veiculo Leve sobre Trilho (VLT), que estão paradas desde 2014.

Caso a expectativa seja cumprida, as obras de mobilidade urbana vão custar R$ 1,8 bilhão ao Estado, incluindo o que foi empregado na construção que está paralisada.

“Por que não continuar as obras do VLT com esse valor do BRT? Se depender de mim e do Emanuel, o BRT não passa em Cuiabá. Não é questão de ser contra o governo, é ser a favor da população”, defendeu a primeira-dama.

Fonte: Gazeta Digital

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