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Mauro Mendes diz que é possível disputar o Senado em 2026

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Liderança as pesquisas de intenção de votos com uma ampla vantagem, o governador Mauro Mendes (União), já admite que poderá renunciar no último ano de um eventual segundo mandato para disputar as eleições para o Senado em 2026.  Segundo Mauro Mendes, existe a possibilidade, e que, caso isso ocorreria, ele se afastaria em abril de 2026 do cargo.

 

“Não vou me afastar em um ano, dois anos ou três anos. Seria em abril”,disse.  Apesar de deixar a possibilidade aberta, Mendes diz que não tem o perfil de se perpetuar na política ou se tornar ‘carreirista’, e citou como exemplo, o fato de não ter concorrido à reeleição em 2016 para a prefeitura de Cuiabá.

Mendes ainda justificou que decidiu concorrer à reeleição ao governo do Estado, para evitar que outra pessoa possa ‘desfazer’ tudo o que tem feito em sua gestão.  A declaração foi uma indireta para o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), seu principal adversário político.

 

“Estou indo até para evitar que aconteça no Estado, o mesmo que aconteceu em Cuiabá. A gente trabalhar recuperar o Estado, fazer um monte de coisa para depois aparecer um maluco qualquer aí e colocar tudo a perder”, justificou. “Então acredito que a gente concretize isso, terminando os 6 hospitais e todas as outras obras”, completa.

 

A declaração foi dada durante entrevista à rádido Capital FM no feriado de 7 de setembro. “Lá em 2026 é possível, mas não tem nada definido. Mas eu não gosto disso. Eu faço assim. Ganhando a eleição, vou trabalhar muito. Vou falar disso em abril de 2026, não vem ficar me perguntado”, finalizou.

A possibilidade de candidatura já vem sendo analisada e conjecturada pela sua base aliada. Muitos acreditam que é preciso preparar um outro nome para a disputa de 2026, rechaçando assim um eventual apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).   Nos bastidores, a informação é que de Mendes irá seguir o mesmo caminho do seu padrinho político, o ex-governador e ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP).

 

Fonte: Gazeta Digital

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