O promotor de Justiça Rodrigo Fonseca da Costa foi o mais votado na eleição para procurador-geral de Justiça, do Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT). Apoiado pelo atual chefe do MP, Deosdete Cruz Junior, ele obteve 207 votos. Em segundo lugar ficou o procurador de Justiça, Carlos Eduardo Silva com 70 votos e em terceiro o procurador José Antônio Borges, com 65 votos.
Já o novo corregedor do MPE será João Augusto Gadelha, que não teve adversário. O resultado da votação, que seria divulgado apenas na quarta-feira (04), foi antecipado para às 18h desta terça-feira (03) em razão da totalidade dos votos. O processo eleitoral, que começou no último domingo (1º), ocorreu de forma simultânea, no Portal de Aplicativos da instituição. Ao todo, 266 procuradores e promotores de Justiça estavam aptos a votar.
Após a divulgação, a lista tríplice será encaminhada ao governador Mauro Mendes (União), no primeiro dia útil de 2025. A partir daí, o governador terá 15 dias para efetuar a nomeação. É costume do chefe do Executivo Estadual nomear o mais votado da lista, como ocorreu com o próprio José Antônio Borges em 2019.
O novo chefe do MPE tomará posse em fevereiro e comandará a instituição pelo biênio de 2025/2027 e caberá a ele gerir um duodécimo superior a R$ 789 milhões, valor previsto para este ano. Na eleição do Órgão Ministerial é permitida a reeleição, contudo, o atual procurador-geral, Deosdete Cruz Junior, optou por não concorrer à recondução.
Isso porque, conforme circula nos bastidores, ele deverá ser o indicado, por meio do Quinto Constitucional, para ocupar a vaga do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Guiomar Teodoro Borges, em abril de 2025, quando ele completará 75 anos e se aposentar.
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